Matteo Messina Denaro, o último chefe da máfia siciliana na Itália morreu aos 61 anos, nesta segunda-feira (25). Ele era responsável por comandar o grupo mafioso Cosa Nostra na região de Trapani, na Sicília.
Na sexta-feira (22), o hospital informou que ele entrou em um “coma irreversível” e já não recebia alimentação. Denaro pediu para não ser reanimado, em caso de morte.
Espera-se que seu corpo seja devolvido à Sicília nos próximos dias para um funeral privado, disse um funcionário do governo para a agência de notícias Reuters.
Messina Denaro foi, durante muitos anos, uma figura de destaque da Cosa Nostra, o sindicato do crime siciliano que inspirou os filmes “O Poderoso Chefão”.
Foi um dos mais cruéis, condenado 20 vezes à prisão perpétua, entre elas, por participação no assassinato do juiz antimáfia Giovanni Falcone, em 1992.
Matto Messina Denaro é preso na Sicília após 30 anos foragido — Foto: Carabinieri Military Police/via Reuters
Denaro também foi condenado por participar de uma série de atentados em Roma, Florença e Milão, em 1993, que mataram dez pessoas, e por ter ajudado a organizar o sequestro de Giuseppe di Matteo, de 12 anos, para tentar dissuadir o pai do menino de prestar depoimento contra a máfia. O menino foi detido por dois anos e depois assassinado.
Messina Denaro desapareceu no verão de 1993 e passou a liderar a lista das pessoas mais procuradas da Itália.
Apelidado pela imprensa italiana de “o último poderoso chefão”, Denaro não teria fornecido qualquer informação à polícia depois de ter sido detido em frente a uma clínica de saúde privada na capital siciliana, Palermo, em 16 de janeiro.
De acordo com registros médicos vazados para a imprensa italiana, ele foi submetido a uma cirurgia para câncer de cólon em 2020 e 2022 usando nome falso.
O chefe da máfia italiana Matteo Messina Denaro dentro de viatura policial após ser preso na Sicília, em 16 de janeiro de 2023. — Foto: Carabinieri via Reuters
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Por: G1
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