Alice Vitória Vieira dos Santos, de 7 anos, recebeu uma festa surpresa dos colegas de escola no imóvel em que mora em Guarujá, no litoral de São Paulo. Com síndrome artrogripose congênita múltipla, deficiência física que causa deformação nas articulações e limita a movimentação, a menina viu a maioria dos estudantes pela primeira vez, já que tem aulas em casa.
“O carinho que todos tiveram com ela foi algo bem especial”, disse a mãe da menina, Vaneida Vieira dos Santos.
Ao g1, neste sábado (29), ela explicou que a comemoração foi organizada com a ajuda da técnica de enfermagem que cuida da menina, da direção da Escola Municipal Angelina Daige, de onde a filha recebe o atendimento domiciliar escolar especializado, e dos pais das crianças que estudam na classe da filha, que cursa o 1º ano do Ensino Fundamental.
Alice Vitória Vieira dos Santos recebeu uma festa de aniversário surpresa dos colegas de classe. Muitos deles ela viu pela primeira vez: — Foto: Prefeitura de Guarujá/ Divulgação
“A diretora e a professora conversaram com os pais, fizeram o convite aos alunos e aos responsáveis e todos toparam essa aventura”, explicou Vaneida, que recebeu 22 crianças durante uma tarde em casa, na Vila Áurea.
“Todas as crianças foram super receptivas. Foi muito bonito e emocionante” , disse a mãe de Alice.
Com muitas brincadeiras, Vaneida disse que foi incrível poder ver a filha se soltar com os colegas de sala. “Ela ficou muito feliz. Por não ter contato frequente com eles, acabou sendo algo novo. Foi divertido ver a reação dela querendo interagir com as crianças, só que ela não fala, mas se expressava da maneira dela”, explicou.
Alice, inclusive, se comunica por contato direto, gestos e expressões faciais, além de atividades com comandos simples. Devido às limitações de locomoção, desde o ano passado a menina tem aulas em casa com a professora de educação especial e inclusiva, Iolanda Gabel de Lira Souza.
Com uma deficiência física que causa deformação nas articulações e limita a movimentação, a menina tem aulas em casa. — Foto: Arquivo Pessoal
As atividades escolares são totalmente adaptadas de acordo com as necessidades dela e acontecem de segunda a quinta-feira, das 15h às 17h. De acordo com a professora, a inclusão vai além do ambiente escolar, mas também no ensino do respeito, cidadania e a construção de um mundo justo onde não se deixe ninguém para trás.
É justamente por essa prática de inclusão que a mãe da menina os e familiares dos demais estudantes querem fazer novos eventos com os colegas de turma para Alice. “Estamos com planos de fazer uma festa junina”, disse.
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Por: G1
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