Ao menos seis brasileiros estavam em Acapulco durante a passagem do furacão. Não há registro, até o momento, de vítimas brasileiras, segundo o Itamaraty.
O secretário de Defesa, Luis Cresencio Sandoval, afirmou que o número oficial de 27 mortos e 4 desaparecidos permanece. Outras centenas de pessoas continuaram procurando por familiares que podem estar sob os escombros.
Áreas de Acapulco permaneceram sem eletricidade e, portanto, sem água potável porque as bombas não estavam funcionando, disseram as autoridades. Há registros de saques na região.
“Houve atos de saques em alguns lugares porque houve uma emergência”, disse o presidente Andrés Manuel López Obrador durante coletiva nesta sexta-feira, pedindo aos moradores que não se aproveitem da situação.
O presidente afirma que o governo vai fornecer o que as pessoas precisavam para consertar suas casas e substituir seus eletrodomésticos arruinados. O governo vai começar um censo para determinar as necessidades de cada família.
Cerca de 10 mil pacotes de eletrodomésticos – geladeiras, fogões, colchões – já haviam sido arrecadados pelo governo e estavam prontos para distribuir às famílias que precisam. “Todos serão apoiados, contem conosco”, disse o presidente.
A passagem do furacão Otis pela costa oeste do México deixou 27 mortos e 4 desaparecidos nesta quinta-feira (26).
Os ventos atingiram velocidade de 270 km/h na terça-feira (24) e deixou a cidade turística de Acapulco parcialmente destruída, provocando inundações e deslizamentos.
Os ventos se fortaleceram rapidamente, passando de uma tempestade tropical a um furacão de categoria 5 em 12 horas. Depois de tocar o solo, o furacão regrediu até a categoria 1 deixando regiões sem energia, sem comunicação, com árvores derrubadas, inundações e deslizamentos de terra.
A agência nacional de águas do México, CONAGUA, alertou sobre ondas de seis a oito metros no estado de Guerrero, onde fica Acapulco, e também em partes do estado de Oaxaca.
Acapulco é uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes na parte baixa de montanhas íngremes. Casas luxuosas e algumas favelas também cobrem as encostas da cidade.
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Por: G1
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