Tentam cavar uma brecha jurisdicional Foto: Freepik/Racool_studio
Quando parece que está tudo tranquilo em relação à perseguição a crianças em gestação, o futuro da espécie, aparecem verdadeiros arautos da desgraça, levantando a esgarçada bandeira do aborto. O Ministério Público do Distrito Federal encaminhou uma recomendação ao governo distrital para que sejam ampliados os serviços de aborto, oferecidos em Brasília para gestantes com mais de cinco meses de gravidez.
O Ministério Público não tem atuação com força de lei, pois, só quem legisla é o Parlamento e ninguém mais, o que foge disso é usurpação pura e simples. Movimentos esquerdistas ditos como progressistas, vez por outra trazem essa excrescência à baila. Tentam cavar uma brecha jurisdicional para terem suas verdadeiras taras por executar crianças inocentes através do aborto, doloroso em casos com mais de cinco meses de gestação, o procedimento de assistolia fetal.
Querem acabar com o direito à vida Foto: Pixabay
A ADPF 1141 suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina que proibia esse procedimento por ser dolorosa e desnecessária, já que o bebê com cinco meses já é viável fora do útero.
Em dezembro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes também proibiu que hospitais de São Paulo fornecessem ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo dados dos prontuários de casos de aborto, limitando a fiscalização desses procedimentos. Agora pergunto, com qual finalidade? A não ser encobrir o grande número de abortos evitáveis ou desnecessários…
Enquanto pessoas que exercem altos cargos na administração, mas nunca se submeteram às urnas, não tendo a legitimidade do voto popular que dá a nós parlamentares a legitimidade e o conhecimento da mente popular e seus anseios, vez ou outra teremos verdadeiros curandeiros sociais com soluções imediatistas, submetendo jovens mulheres a uma pseudo solução imediata e um mal incurável para toda vida.
Finalizo pedindo a nossos irmãos do Ministério Público para que deixem em paz os nossos jovens com a psique ainda em formação e nossos filhos em gestação, para que assim tenhamos uma geração saudável, sem traumas pós-puerperal com sequelas para o resto de suas vidas.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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