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Entre esses furacões está o Beryl, que chega à Jamaica nesta quarta-feira (3). O furacão é de categoria 5 —o que significa um potencial de causar danos “catastróficos” e ventos iguais ou superiores a 252 km/h, segundo a escala Saffir-Simpson. Entenda a escala aqui.
As aeronaves são dois quadrimotores Lockheed WP-3D Orion, a serviço do governo americano desde 1976. No Brasil, os Electra, versão comercial dessa aeronave, ficaram conhecidos por voar na ponte aérea entre São Paulo e Rio até 1992. Eles voam a até 8.200 metros de altitude, a até 463 quilômetros por hora, e podem voar 11 horas e meia sem precisar abastecer.
Ambos integram os “Caçadores de furacões”, grupo de cientistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês). Eles são usados é usado frequentemente pela NOAA para colher dados de tempestades tropicais, ciclones e furacões e fornecê-los a agências de previsão do tempo. Por isso, foi batizado pela própria agência de “caçador de furacões”.
As medições, segundo a NOAA, ajudam a compreender a estrutura de uma tempestade e os ventos que a orientam. As aeronaves têm sondas e radares que medem pressão, temperatura, umidade e vento. Os dados são usados em modelos de computador que ajudam os meteorologistas a prever a intensidade do furacão e onde e quando atingirá a terra.
Tripulação a bordo do ‘Kermit’, um dos aviões dos Caçadores de Furacão, em imagem de 2022 — Foto: Reprodução
Um trecho de um vídeo de 2022 divulgado pela agência mostra a tripulação do Kermit chacoalhando ao passar por um furacão; todos estavam de cinto de segurança. Veja acima.
“É como andar de montanha-russa em um lava-rápido, porque você não consegue ver nada pelas janelas na parede do olho [do furacão]. É como uma lavagem de carro. Na verdade, mesmo no meio do dia escurece dentro do avião”, disse Richard Henning, diretor de voo da NOAA, no mesmo vídeo.
As missões, segundo ele, levam entre oito e nove horas. As aeronaves preenchem uma lacuna tecnológica: por voar a baixa altitude, fornecem informações de furacões que não estão disponíveis em radares terrestres ou informações de satélite, de acordo com a NOAA.
Miss Piggy e Kermit já atuaram em missões no Atlântico, Caribe, Golfo do México, Ártico, Alasca e Pacífico.
Kermit, um dos aviões dos “Caçadores de Furacões” — Foto: Wikimedia Commons
Avião de pesquisa dos EUA voa dentro do olho do furacão Beryl
O furacão “Beryl“, que avança pelo Caribe, ganhou força e foi reclassificado como de categoria 5 — a maior na escala. Esta é a primeira vez que um fenômeno do tipo chega ao Caribe em um mês de junho já com essa força, o que fez autoridades preverem uma temporada de furacões severos na região.
O furacão já deixou seis mortos após tocar o solo, um deles em São Vicente e Granadinas, dois na Venezuela e os outros três em Granada, ambos países no sudeste do Caribe, segundo autoridades locais.
Classificado pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) como “extremamente perigoso”, o Beryl ganhou mais força do que o inicialmente previsto e com mais velocidade, e pode atingir ventos de até 270 km/h.
Olho do Furacão Beryl é visto do espaço
O Beryl tocou solo na segunda-feira (1º) na ilha de Carriacou, em Granada. Logo depois, passou por São Vicente e Granadinas e Barbados. Agora, segundo um boletim do NHC desta terça-feira (2), se aproxima da Jamaica, onde deve passar na quarta-feira (3).
Durante a semana, o furacão continuará avançando pelo Caribe em direção à costa do México. No entanto, as autoridades projetam que o fenômeno perca força ao longo dos dias. Ainda assim, alertas foram emitidos para o Haiti, as Ilhas Cayman, Belize e para cidades que estão no sudoeste do Golfo do México.
Furacão Beryl é visto do espaço — Foto: Reprodução/Reuters
Avião da Agência de Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA) dos EUA faz voo dentro de olho do furacão Beryl, em 2 de julho de 2024. — Foto: NOAA
Barcos empilhados após passagem do furacão Beryl por Bridgetown, em Barbados, em 1º de julho de 2024. — Foto: Ricardo Mazalán/ AP
Homens puxam barco atingido por passagem de furacão Beryl em Bridgetown, em Barbados, em 1º de julho de 2024. — Foto: Ricardo Mazalán/ AP
Furacão Beryl sobe para categoria 5
O Beryl é o primeiro da temperada de furacões na região — que geralmente vai de julho a setembro — e o maior já registrado em um mês de junho na história do Caribe.
O furacão começou a se formar na última semana como uma instabilidade e foi ganhando força. Veja a cronologia:
Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara.
Especialistas afirmam que o Beryl ganhou essa proporção em tão pouco tempo por causa das águas ferventes do oceano. As temperaturas na região onde a tempestade se formou estão até 3°C acima da média.
No fim de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia adiantado que a temporada de furacões deste ano seria “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.
Projeção indica caminho do furacão Beryl pelo Caribe — Foto: NHC/Reprodução
Ilhas no Caribe se preparam para chegada do Furacão Beryl com ventos de 195 km/h
Por: G1
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