Carolyn Bryant Donham, a mulher que desencadeou um dos casos de morte violenta e racista mais emblemáticos dos Estados Unidos, morreu na terça-feira (25), aos 88 anos, no estado da Louisiana.
Em 1955, Emmett Till, um adolescente negro de 14 anos, viajou da cidade onde morava, Chicago, para a comunidade de Money, no Mississippi, onde alguns parentes dele moravam.
De acordo com o “New York Times”, a morte dele desencadeou mudanças importantes nos EUA. O corpo do garoto foi encontrado deformado em um rio. No velório, a mãe resolveu que o caixão seria aberto. A cobertura da morte do menino inspirou uma onda de protestos que impulsionou o movimento pelos direitos civis nos EUA.
Manifestação em fevereiro de 2023 pede justiça para Emmett Till — Foto: Jacquelyn Martin/AP
A história de 1955 começou quando adolescente estava em um mercado no Mississippi e assobiou para uma mulher de 21 anos, Carolyn Bryant.
O marido de Carolyn, Roy Bryant, e o meio-irmão dele, J.W. Milam, mataram o adolescente —os dois foram inocentados na Justiça, mas eles confessaram o crime em uma entrevista para uma revista.
Carolyn afirmou, anos mais tarde, que ela não sabia o que aconteceria com Till.
Carolyn Bryant com o marido, que depois confessou ter assassinado o adolescente Emmett Till — Foto: AP Photo
Pesquisadores descobriram que a Justiça chegou a emitir um mandado de prisão para Carolyn por sequestro, mas que a ordem nunca foi cumprida. O papel dela na morte de Emmett Till ainda não é totalmente evidente.
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Por: G1
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