Motorista que viralizou com serviço de ‘flagras’ em motéis passa a transportar crianças após sofrer ameaças

Segundo Elizandra Regina de Cândido, de 48 anos, a visibilidade com o serviço anterior abriu novas portas, principalmente no transporte de mulheres e crianças, que ficam mais confortáveis em contratar o serviço dela. “Não sou perua [de transporte escolar], mas faço transporte como motorista particular. Trabalho por semana”.

Ela contou estar realizada com a nova clientela. “Tenho muitas passageiras fixas, levo moça para a faculdade e para pegar fretado na rodoviária, levo criança para a casa da vó todos os dias. A responsabilidade e confiança é muito grande, então estou muito feliz com isso”.

Ela confessou que algumas mulheres ainda pedem para que siga os maridos. “As que levei para porta de motel vinham com tudo mastigado, já seguiam e sabiam que [os maridos] estavam com outras”.

“Eu não seguia ninguém, ia junto com elas. Teve casos das mulheres me darem endereço, queriam que passasse na porta e visse se o carro estava na garagem, tirava foto, fazia chamada de vídeo. Eu nunca fui atrás para investigar, já vinha tudo na minha mão, só ia até o lugar para ver se estava no local”, afirmou.

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