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A Ecovias, concessionária que administra o SAI, informou que os novos valores foram autorizados pela Agência Reguladora de Transportes de São Paulo (Artesp) e baseados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme prevê o contrato. As tarifas em outras rodovias do Estado de São Paulo também sofreram mudanças (confira no fim da reportagem).
O g1 entrevistou motoristas em um posto de combustíveis na Avenida Martins Fontes, pouco depois da entrada de Santos (SP), que é acessada por pessoas que chegam da capital paulista por meio da Via Anchieta.
O que os moradores e turistas acharam do aumento no valor do pedágio?
O guarda civil Rodrigo Heredia, de 51 anos, é de Piracicaba (SP) e estava em Santos (SP) para passar alguns dias na casa do irmão, que mora na cidade. Ao g1, o motorista que havia acabado de pagar o pedágio considerou o valor como um “custo a mais”, no entanto, ressaltou a importância de “manter a rodovia em condições”, sendo que, na visão dele, ela “não está tão boa assim”.
Rodrigo acrescentou que a mudança vai representar um “peso no bolso” principalmente para os moradores da Baixada Santista que trabalham presencialmente na capital paulista, ou vice-versa.
O g1 fez o cálculo de quanto o trabalhador que faz este trajeto de segunda a sexta-feira vai gastar com o reajuste. O resultado foi de R$ 736 por mês.
Pedágio mais caro do Brasil, no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), sofreu reajuste — Foto: A Tribuna Jornal
Já Sergio Alves, de 62, passa pelo pedágio todos os dias. Para o morador de Santos (SP), a maior preocupação é o impacto do aumento da tarifa para os caminhões — que agora devem pagar R$ 36,80 por cada eixo.
Os caminhoneiros fazem o transporte de cargas para todo o país. O SAI, portanto, é frequentemente utilizado pelos trabalhadores por ser a principal ligação entre a capital e o Porto de Santos, Polo Petroquímico de Cubatão (SP) e também as indústrias do ABC. “Só vai colaborar para aumentar o preço de tudo o que formos comprar”, disse Sergio.
De acordo com Cláudio Carvalho da Silva, de 55, que é funcionário público e morador de Santos, não vale mais a pena fazer ‘passeios rápidos’ em São Paulo.
“[Está] meio inviável fazer qualquer tipo de turismo ou programação de lazer em São Paulo ou ABC. Qualquer coisa, daqui para lá, se torna muito cara para a gente […]. Se você pôr na ponta do lápis, o valor é absurdo”, disse Cláudio.
Pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) será reajustado a partir de segunda-feira (1º) — Foto: Silvio Luiz/A Tribuna Jornal
A Ecovias informou, por meio de nota, que os reajustes consideram a recomposição inflacionária nos últimos 12 meses, ou seja, de junho de 2023 a maio deste ano.
Em dias de semana, a taxa cobrada na Rodovia dos Lagos era de R$ 17,30, passando para R$ 17,20. Aos finais de semana, o valor do pedágio, antes em R$ 28,80, passou para R$ 28,70.
Assim como no ano passado, os pedágios das rodovias Cônego Domênico Rangoni e a Padre Manoel da Nóbrega também sofreram um aumento de R$ 0,70 e R$ 0,50, respectivamente.
Reajuste dos pedágios
Nome da rodovia | Código | Cidade | Km | Valor antes de 1º de julho | Novo valor |
Cônego Domênico Rangoni | SP-055 | Santos | 250+464 | R$ 16,50 | R$ 17,20 |
Padre Manoel da Nóbrega | SP-055 | São Vicente | 279+950 | R$ 9,70 | R$ 10,20 |
Anchieta | SP-150 | Riacho Grande | 031+106 | R$ 35,30 | R$ 36,80 |
Rodovia dos Imigrantes | SP-160 | Piratininga | 032+381 | R$ 35,30 | R$ 36,80 |
g1 mostra experiência de moradores da Baixada Santista que sobem e descem a serra para SP
Na ocasião, a equipe de reportagem saiu de Santos (SP) e subiu a serra pela Rodovia dos Imigrantes. Depois, pegou um retorno próximo a São Paulo e voltou ao litoral por meio da Rodovia Anchieta.
Na ida pela Imigrantes, a reportagem não registrou problemas no trajeto além de neblina na pista, situação alertada em placas pelo caminho. Na volta pela Anchieta, porém, filmou caminhões conduzidos pela faixa da esquerda, o que não é permitido.
A Ecovias esclareceu, à época, que existiam no trecho de serra da Anchieta, do km 40 ao 51, 20 placas informando a velocidade máxima permitida no local, 50km/h, e outras 15 alertando sobre a proibição de caminhões trafegarem pela faixa da esquerda.
A concessionária, no entanto, afirmou que não tinha poder de polícia para fiscalizar, perseguir ou punir infratores de qualquer natureza. A empresa declarou que buscava fornecer equipamentos, dados e recursos para que as autoridades competentes desempenhassem suas funções.
Por: G1
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