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Da Cunha tinha uma união estável há 3 anos com a nutricionista Betina Grusiecki. O crime teria acontecido no apartamento do casal no bairro Aparecida. Ele nega as acusações.
Conforme apurado pelo g1 nesta quarta-feira (25), a denúncia foi oferecida pelo Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Santos, pelo 5º promotor Rogério Pereira da Luz Ferreira.
Com base nas acusações, o autor da denúncia entendeu que Da Cunha foi o responsável por iniciar a discussão e agredir a mulher. Desta forma, ele teve como objetivo ferir a vítima. “Ele agarrou a ofendida e, com violência, bateu a cabeça dela contra uma das paredes do imóvel”.
Para o promotor, o deputado ainda quis amedrontar a companheira para restringir a liberdade e também conseguiu cumprir este objetivo ao ameaçá-la de morte.
A promotoria ainda alega que Da Cunha agiu para “ridicularizar e menosprezar a vítima” ao destruir roupas e pertences dela. A denúncia apresentada conta, inclusive, com fotos das roupas de Betina manchadas como prova.
Para a promotoria, “todos os crimes foram praticados porque a vítima é do sexo feminino, e em circunstâncias que caracterizam a violência doméstica“. O MP ainda concluiu que o ferimento causado em Da Cunha foi justificado pela legítima defesa de Betina.
Além disso, o autor da denúncia pediu que o parlamentar não tenha foro privilegiado, pois o crime não foi praticado em razão das funções relacionadas ao cargo de deputado federal.
Deputado Delegado Da Cunha e nutricionista Betina tinham união estável há três anos — Foto: Reprodução
O juiz da 2ª Vara Criminal do Foro de Santos, Leonardo de Mello Gonçalves, encaminhou os autos ao Supremo Tribunal Federal (STF) com urgência, pois o artigo 53 da Constituição Federal determina que, desde a expedição do diploma, os deputados serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
Na época da acusação, a assessoria de imprensa do deputado Da Cunha enviou uma nota informando que ele nega veementemente que tenha agredido a companheira. “Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado.
Já nesta quarta-feira (25), a assessoria de imprensa do parlamentar informou que ele “aguarda a definição do foro adequado de tramitação”. Ainda segundo a nota, Da Cunha aguardará a decisão com serenidade, pois ainda não houve o recebimento da denúncia.
“Uma vez oferecida a denúncia, o Poder Judiciário tem que aceitá-la para começar o processo. O recebimento é a aceitação da denúncia e não houve ainda”, explicou o advogado dele, Eugênio Malavasi.
Da Cunha foi eleito deputado federal por São Paulo, sendo o 24ª candidato mais votado — Foto: Matheus Tagé/Arquivo/A Tribuna Jornal
O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência feito pela nutricionista Betina Grusiecki, de 28 anos, por lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. De acordo com o depoimento da mulher, Da Cunha começou uma discussão com a companheira após consumir bebida alcoólica no sábado (14) e, em determinado momento, ele passou a xingá-la de “lixo” e “putinha”.
Em seguida, o delegado começou as agressões. Segundo a vítima, ela chegou a desmaiar após Da Cunha apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede. Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelos nele.
Da Cunha e Betina tinham relacionamento há anos — Foto: Reprodução
Vídeo mostra Da Cunha falando sobre violência doméstica antes de ser acusado de agressão
Um vídeo obtido pelo g1 mostra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), acusado de agredir a companheira até ela desmaiar, falando sobre a importância do combate a violência doméstica (assista acima).
No vídeo publicado em agosto de 2020, o delegado conversou com o ex-deputado federal Arnaldo Faria de Sá sobre a lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso. Na conversa, ele citou as vítimas de violência doméstica e idosos como “minorias que estão desprotegidas”.
Delegado da Cunha faz sucesso nas redes sociais ao mostrar cotidiano da Polícia Civil — Foto: Reprodução/Facebook
Na ocasião, ele falou “que há grande corrupção no alto escalão da PM do Rio de Janeiro”. Em seguida, ele falou que há ratos dentro da Polícia.
Por: G1
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