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Em um vídeo ao qual o g1 teve acesso, é possível ouvir quando o PM fala sobre a tentativa de atropelamento e ela rebate dizendo que foi ofendida. “Filma aí, filma aí, quase me atropelou”, diz o policial. Em resposta, a mulher fala: “Me chamou de petista de merda. Me dá o meu celular” (veja o vídeo no início da reportagem).
No documento, o advogado Rui Elizeu pede ao MP representar junto ao juiz pela decretação de medidas protetivas em favor de Hélida Duarte e também da testemunha contra os policiais militares que atenderam a ocorrência. Segundo a defesa, um dos policiais teria procurado a família da mulher para pressioná-la em não levar adiante a denúncia contra ele.
Elizeu também pede para que seja requisitado à Delegacia Seccional de Praia Grande, cidade vizinha, a instauração de um inquérito policial para apuração dos fatos. O advogado justifica pedindo para que o inquérito não seja feito na Delegacia de São Vicente, pois o delegado titular precisa esclarecer os motivos da ocorrência não ter sido recepcionada pela autoridade e equipe de plantão; de ter chegado às 3h e só ter sido registrada às 9h30 e de não ter sido disponibilizada uma cópia do B.O.
Após o resultado das eleições, Hélida dirigiu-se ao bairro Gonzaga, em Santos, onde ocorria uma comemoração da vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e permaneceu no local até, por volta das 2h, quando resolveu voltar para casa e ofereceu carona para uma idosa. Com adesivos do PT e do candidato Lula, por volta das 2h15, elas foram abordadas por uma viatura da PM na Avenida Presidente Wilson.
Na abordagem, os policiais perguntaram se ela sabia que o carro estava com licenciamento vencido. Ela então ligou para o pai, que informou que o documento estava em ordem e, em seguida, questionou aos PM’s se poderia ir embora e eles autorizaram. Alguns momentos depois, no limite com São Vicente, foi abordada por outra viatura.
A idosa que estava com ela disse que estava com falta de ar, então a mulher informou aos PM’s que deixaria a senhora, que estava passando mal, no CREI, mas o policial informou que chamaria o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela disse que o resgate poderia demorar e como o hospital estava a poucos minutos, que levaria a idosa e a viatura poderia segui-la.
Na Avenida Presidente Wilson, a mulher foi surpreendida por várias viaturas e um policial estava fora do veículo com um fuzil nas mãos e apontado para ela. Hélida diminuiu a velocidade e ele mandou-a parar. Ao observar que estava com adesivos do PT, o PM gritou e a ofendeu: ‘Petista de merda, vocês são todos vagabundos, sua vagabunda, vocês merecem tudo morrer!’.
Ainda de acordo com o documento enviado ao MP, os policiais agarraram Hélida e a colocaram na parte de trás do camburão, tentaram arrancar o adesivo do peito, mas ela resistiu. Já dentro da viatura, ela foi golpeada por um objeto de massa contundente que não soube identificar.
Segundo o relato, ela chegou na delegacia, por volta de 2h45 e ficou presa dentro do compartilhamento da viatura até 6h. Segundo a defesa, ela pediu várias vezes para ir ao banheiro e foi questionada se tinha problema de bexiga e que batiam na viatura dizendo ‘mija aí mesmo, petista porca, petista é tudo porco, tem que ficar na imundice mesmo’. E ela precisou urinar na própria roupa dentro da viatura.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar sobre a petição da defesa da mulher que alega ter sido agredida e com a Secretaria de Segurança Pública sobre o pedido de instauração do inquérito, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Anteriormente, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que havia bebida alcóolica dentro do carro da mulher, que avançou o veículo contra os militares e os xingou. Ela foi detida por desacato e desobediência após não acatar a uma ordem de parada dos policiais, sendo interceptada após avançar contra os PMs em um bloqueio. O caso foi registrado como desobediência, lesão corporal, desacato e injúria. A Polícia Civil investiga os fatos e a PM acompanha.
Hélida Duarte diz que foi agredida e ofendida após policial ver a bandeira do PT, em São Vicente (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Por: G1
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Diego Soares
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