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O crime ocorreu na casa de ambos, no bairro Vila Fepasa. Segundo a vítima, o companheiro estava nervoso por ter perdido o emprego, disse que iria embora para Curitiba, onde tentaria arrumar um emprego. Em seguida, ele teve uma convulsão.
“Fiz serviço social porque eu queria realmente ajudar essas mulheres [vítimas]. Eu sempre quis trabalhar com isso. [Hoje] estou traumatizada, mas tenho que me manter forte”, disse.
Vítima das 17 facadas à direita e o suspeito de cometer a tentativa de feminicídio sendo preso (à esq) — Foto: Arquivo Pessoal e GCM de Apiaí/Divulgação
A vítima contou ter estagiado no Centro de Referência de Assistência Social (Creas), onde atendeu diversas mulheres que viveram o que ela passou agora. Ela, porém, nunca imaginou que fosse passar por tal situação.
“A gente não brigava, não [tinha sinais]. O médico até me falou que talvez por estar apaixonada não vi. Talvez. A gente sempre se ilude um pouco”, afirmou.
Agora, ela disse que pretende voltar a trabalhar na área para evitar que outras mulheres passem pelo o que ela está passando. “Vou tentar superar isso”.
“As leis têm que mudar, a gente tem que brigar muito. A educação do homem tem que mudar. Doença ou não, o homem tem que se tratar, ele não pode sair por aí esfaqueando as pessoas”, finalizou.
“Eu lembro que ele me esfaqueou mais uma, duas vezes, cai e desmaiei. Quando recuperei a consciência, continuei fingindo que estava morta e ele fugiu”, disse a mulher.
Antes de cair de bruços no chão, a vítima gritava por socorro enquanto o homem estava atrás dela a esfaqueando. Na queda, ela bateu a boca, o nariz e perdeu a consciência. “[Me fingi de morta] porque eu não sabia se ele estava ainda de pé [atrás de mim] ou se tinha corrido”.
Caída na rua, a vítima foi vista por vizinhos que acionaram o Samu, enquanto o vigilante fugiu do local. Ela foi socorrida e levada ao hospital, onde permanece internada. “Eu só estou viva por um milagre. […] Graças a Deus eu escapei, muitas não escapam”.
De acordo com a vítima, ela conheceu o homem em meados de 2023 e ele foi morar com ela há aproximadamente oito meses após receber uma proposta de trabalho no município. ” Só aceitei ele vir morar comigo porque eu conheci a família dele”.
Ela contou que o relacionamento dos dois era tranquilo e que nunca havia sofrido nenhum tipo de agressão do homem, que tem familiares em Itaóca, mas que trabalhava em Sorocaba, no interior paulista, quando eles se conheceram.
“Nós não éramos casados. Ele veio para cá para trabalhar, não tinha se organizado, foi chamado pela empresa que faz vigilância das escolas e teve que vir rápido, acabou me pedindo para vir morar comigo e eu deixei”, finalizou a vítima.
Ao g1, o delegado Valmir Oliveira Barbosa disse que o caso foi registrado como tentativa de feminicídio na noite de sexta-feira (5) na Delegacia Sede de Apiaí. O criminoso foi preso preventivamente, no sábado (6), escondido em uma serraria abandonada.
Ainda de acordo com o delegado, o homem teve uma crise de ansiedade, ficou agressivo e golpeou a vítima com aproximadamente 14 facadas, todas nas costas, por volta das 19h. A vítima foi socorrida ao hospital e passa bem.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Conheça o código que pode ser usado por mulheres para denunciar agressão
Por: G1
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