A Grécia pediu repetidamente a devolução permanente das esculturas que o diplomata britânico Lord Elgin removeu do imponente templo do Partenon, em Atenas, no início do século XIX, quando era embaixador no Império Otomano, que então governava a Grécia.
O governo grego disse no mês passado que estava em negociações sobre sua repatriação, e o jornal britânico “Daily Telegraph” informou na quarta-feira que um acordo foi feito pelo presidente do museu, o ex-ministro das Finanças George Osborne, para permitir que as peças sejam devolvidas como parte de um acordo de troca.
O jornal informou que tal acordo, que na verdade seria um acordo de empréstimo, poderia ser concluído em breve. No entanto, autoridades gregas disseram que as discussões estavam em um estágio preliminar.
“Dissemos publicamente que estamos buscando ativamente uma nova parceria do Partenon com nossos amigos na Grécia e, ao entrarmos em um novo ano, discussões construtivas estão em andamento”, disse o Museu Britânico em comunicado.
O museu, guardião dos “Mármores de Elgin”, que incluem cerca de metade do friso de 160 metros que adornava a estrutura grega, sempre descartou a devolução permanente das esculturas, dizendo que foram adquiridas legalmente e que a lei do Reino Unido impedia a devolução das peças.
Um porta-voz do governo grego disse que não houve mais discussões com funcionários do governo britânico recentemente, mas seu pedido de devolução das esculturas estava em andamento.
“O governo com profissionalismo e total respeito por todos os parâmetros desta questão continuará buscando o melhor resultado possível, visando a reunificação das esculturas do Partenon”, afirmou o porta-voz.
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Por: G1
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