Na pauta do encontro em Amã estava a necessidade de aumentar a ajuda humanitária a civis em Gaza e os esforços americanos para evitar que o conflito se amplie com a entrada de outros países ou organizações, como o grupo xiita Hezbollah, baseado no Líbano e foco principal da preocupação americana.
Ao fim da reunião, o secretário de Estado americano afirmou que eles também discutiram a retomada das conversas sobre a criação de um estado palestino e que teriam concordado que o Hamas não pode permanecer no comando da Faixa de Gaza.
Segundo a Associated Press, autoridades egípcias afirmam que há consenso entre os governos árabes envolvidos nas discussões com os Estados Unidos para resistir a “quaisquer conversas” sobre um período pós-guerra em Gaza antes do estabelecimento de um cessar-fogo.
O ministro do Exterior da Arábia Saudita disse, segundo a agência, que as autoridades árabes discutiram “o chamado árabe pelo fim das operações militares” e “a entrega imediata de ajuda humanitária” para a Faixa de Gaza, além do “retorno da estabilidade e a restauração do caminho para a paz”.
A reunião aconteceu um dia depois de Blinken, principal diplomata do governo Joe Biden, pedir que Israel interrompa temporariamente a ofensiva militar na Faixa de Gaza para permitir a entrada de ajuda humanitária.
“Não haverá parceiros para a paz se eles forem consumidos por uma catástrofe humanitária e alienados por qualquer aparente indiferença à sua difícil situação”, afirmou o americano nesta sexta-feira (3), segundo a Associated Press.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou rapidamente qualquer possibilidade de cessar-fogo enquanto reféns mantidos pelo Hamas não forem libertados.
Na reunião com o americano neste sábado, autoridades do Egito, em coordenação com o Catar, afirmaram que propuseram pausas humanitárias nos combates de seis a 12 horas por dia para permitir a entrega de ajuda humanitária, além de evacuações de feridos para o Egito e entrada de combustível.
Neste domingo (5), Blinken deve viajar para a Turquia para se reunir com o presidente Recep Tayyep Erdogan. No sábado, a Turquia seguiu o movimento da Jordânia e anunciou a retirada de seu embaixador em Israel por causa do agravamento da situação em Gaza.
Com informações das agências internacionais Associated Press e Reuters.
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Por: G1
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