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‘Nova Frente Popular está pronta para governar’, diz líder da esquerda na França

today7 de julho de 2024 5

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Após as pesquisas de boca de urna apontarem vitória da esquerda no segundo turno das eleições legislativas na França (veja os números abaixo), o líder do partido de esquerda, Jean-Luc Mélenchon, afirmou que a “Nova Frente Popular (NFP) está pronta para governar”.

Ele afirmou também que o presidente francês, Emmanuel Macron, deverá admitir a derrota nas eleições e, além disso, criar alguma relação com o NFP para formar o governo. Isso porque, caso o resultado se concretize, o presidente manterá seu papel frente as políticas internacionais, mas perderá o poder de definir a política doméstica.

De todo modo, existe uma expectativa que a NFP e a aliança de centro direita liderada por Macron forme uma coalização para governarem. Não há detalhes de como funcionará a gestão.



Até o momento, Emmanuel Macron não se posicionou sobre o assunto. Em nota, a presidência informou que ele irá esperar os resultados oficiais para se posicionar. Vale destacar que no há horário para o resultado ser anunciado.

Já o líder do partido de extrema direita Reunião Nacional, Jordan Bardella, que admitiu a derrota nessas eleições, afirmou que acordos políticos jogaram o país “nos braços do Mélenchon”.

A informação é da boca de urna é da pesquisa Ipsos-Talan para a rede estatal de rádio e TV. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados. Veja os números abaixo:

  • Nova Frente Popular (esquerda): entre 172 e 192 assentos
  • Juntos (governista, de centro): entre 150 e 170 assentos
  • Reunião Nacional (extrema direita): entre 132 e 152 assentos

Segundo a TV estatal, coalizão de esquerda Nova Frente Popular obteve até 192 assentos no Parlamento, seguido da coalizão de centro, de Emmanuel Macron, com até 170 assentos. Nenhum partido teria obtido o mínimo de 289 votos para conquistar a maioria na Casa, mas esquerda e centro indicaram uma possível aliança

Dessa forma, embora ainda não tenham batido o martelo sobre a união, líderes do bloco esquerdista indicaram que poderiam se aliar ao centro para obter maioria — apesar das pautas distantes e até opostas em muitas questões de ambos.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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