Nova pesquisa mostra que os pastores estão se sentindo mais solitários e isolados do que nos últimos anos. Segundo o Barna Group, um grupo de pastores relatou sentir-se mais excluído da comunidade da igreja, mesmo enquanto forneciam suporte a esse mesmo grupo de pessoas. No ano passado, 65% dos pastores relataram sentir-se solitários ou isolados em alguns momentos.
De acordo com Faith Wire, esse número é maior do que os 42% registrados em 2015. O Barna também perguntou aos pastores se eles se sentiam bem apoiados por pessoas próximas a eles. Em 2015, 68% responderam “sim”, mas no ano passado, esse número caiu para 49%.
Além disso, Barna também descobriu que apenas cerca de 35% dos pastores recebem suporte espiritual mensalmente de uma rede de colegas ou de um mentor.
“Esses relacionamentos não florescem por acaso. Eles exigem atenção e intencionalidade. A vida é repleta das demandas do ministério, do caos das atividades das crianças e dos muitos eventos imprevisíveis para apenas esperarmos que uma conexão significativa aconteça”, disse o Dr. Glenn Packiam, pesquisador sênior do Barna e pastor.
Nesse sentido, os pastores não enfrentam apenas a solidão, mas também o esgotamento. De acordo com o estudo “Necessidades Mais Importantes dos Pastores de 2022”, realizado pelo Lifeway Research, 75% dos pastores afirmam estar extremamente estressados, e 90% relatam trabalhar entre 55 e 75 horas por semana.
Sendo assim, o pastor Joshua Smith, da Igreja Light Elk Grove em Elk Grove, Califórnia, recentemente afirmou que é importante para os pastores recarregarem as energias. Smith afirma que é preciso ser sábio com o chamado de Deus, e administrar para garantir que isso não nos esmague. Ele diz que os pastores não podem negar a necessidade de descanso, pois é prejudicial despejar de um copo vazio.
“Sabemos que o fardo de Deus é leve, mas também precisamos orar por um espírito de sabedoria, para que possamos delegar algumas das tarefas que Deus não nos chamou para fazer. Precisamos saber da graça em que andamos para não carregarmos um fardo que não fomos projetados para carregar. Também precisamos ficar bem com nossa humanidade e vulnerabilidade”, disse.
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