G. K. Chesterton disse que chegaria o dia em que precisaríamos falar que a grama é verde. Começo citando o autor para falar uma obviedade: o PT é um partido socialista e o seu objetivo é a implantação dessa ideologia e não fazer políticas sociais, como muitos, erroneamente, acreditam.
Isso não é um delírio, mas algo que o próprio partido diz em seu site. Quem também afirmou isso foi a ex-presidente, Dilma Rousseff, em uma entrevista (assista no vídeo, na sequência), dizendo que sonha com uma sociedade socialista, elogiando o projeto da ditadura chinesa.
Por seguir a linha revolucionária de Antonio Gramsci, que é a de uma revolução lenta e por intermédio da cultura, o PT acredita que conseguirá alcançar seus objetivos no longo prazo. Contudo, nos últimos anos, esbarrou em alguns obstáculos como o impeachment de Dilma, a eleição de Jair Bolsonaro e a não adesão das Forças Armadas ao projeto petista; diferentemente do que houve ne Venezuela, como a própria ex-presidente Dilma afirmou.
Em raro momento de lucidez, Dilma deixa escapar que o Chavismo só conseguiu prevalecer na Venezuela devido a cooptação das Forças Armadas pic.twitter.com/SCSTqt7Jzu
Mas voltando ao tema da democracia, o PT diz que é “socialista democrático”, mas a democracia que o partido defende não é semelhante a do Brasil que, na concepção deles, é uma democracia burguesa e faz parte de um sistema capitalista que estaria oprimindo as massas.
Para acabar com essa opressão, qualquer voz que espalhe a ideologia burguesa e que impeça a implantação do socialismo deve ser perseguida. Afinal, as narrativas de esquerda não podem perder a guerra cultural.
Quando o PT fala em democracia, ele não defende uma democracia na forma que vemos hoje com liberdade de ideias. A democracia do partido, se é que podemos chamar isso de democracia, é o silenciamento de qualquer voz da ideologia burguesa que seria responsável pela manutenção do sistema atual.
Como a Brasil Paralelo é um veículo que não compactua com as visões de esquerda, mas sim com uma “ideologia burguesa” (na visão da esquerda), logo, deve ser calado para não impedir a marcha da revolução cultural e essa “democracia socialista”, que vimos ao longo da história e nas últimas semanas que é nada democrática.
Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.
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