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O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV, entrou com uma ação judicial contra a Netflix para solicitar a remoção de suas imagens do documentário O Diabo no Tribunal.
A produção, lançada no ano passado, aborda um julgamento realizado nos Estados Unidos, mas inclui cenas de “sessões de libertação” envolvendo o líder religioso brasileiro, sem conexão com o tema central da obra.
Renato Cardoso, cunhado de Macedo e apresentador da Record TV, também aparece no documentário e é coautor da ação. Ambos argumentam que as imagens foram utilizadas sem autorização prévia e qualificam a produção como “entretenimento sensacionalista e de temática perturbadora”.
Na ação, eles pedem a exclusão das imagens e, caso isso não seja viável, solicitam que seus rostos sejam desfocados para evitar identificação.
A Netflix, em sua defesa, declarou que O Diabo no Tribunal é um documentário, possui caráter informativo e que as imagens foram usadas para contextualizar o tema geral da obra. Segundo a empresa, “a produção não estabelece vínculo algum entre a Igreja Universal e os episódios que cercam o crime”, e os rostos de Macedo e Cardoso não são exibidos de forma nítida.
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