Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado da esposa Michelle e dos filhos Eduardo (esq.) e Flávio (dir.) Foto: EFE/Joédson Alves
O ex-presidente Bolsonaro concedeu uma entrevista à CNN na semana passada; uma das perguntas da repórter criou um burburinho nas redes sociais e na velha mídia. Questionado sobre os possíveis nomes para substituí-lo na eleição de 2026, Bolsonaro afirmou que Flávio Bolsonaro e Eduardo seriam bons nomes; não por serem filhos dele, mas sim por um deles ser um grande articulador na política nacional e o outro, um grande articulador no cenário geopolítico.
Além desses dois nomes, o político conservador ainda falou sobre a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à presidência com o seu grande crescimento nas pesquisas espontâneas. Além disso, em tom de brincadeira, o ex-presidente comentou: “Um bom nome, com chance de chegar”, se o colocasse como “ministro-chefe da Casa Civil”.
Não demorou muito para os críticos da direita, que nunca apresentaram uma solução concreta para nada, criticarem Bolsonaro pelos elogios feitos a Flávio, Eduardo e a sua esposa, Michelle.
O que fica evidente é o seguinte: em nenhum momento Jair criticou os outros nomes, apenas falou que eles precisam passar por uma aprovação social ou aumentar o reconhecimento deles fora de seus estados para construírem um nome sólido para a eleição de 2026.
Junto aos críticos de twitter, a velha mídia começou uma série de matérias atacando a integridade da família Bolsonaro. Matérias informando sobre a entrevista do líder político vinham com adendos de “supostamente”, “tal nome é investigado”, e outras maldades que a imprensa costuma fazer durante um assassinato de reputação, do mesmo jeito que fizeram com o próprio Jaior de 2016 até os dias atuais.
Mas, por que isso? O nome Bolsonaro assusta a imprensa e toda a esquerda. Afinal, depois de anos de tentativa de assassinato de reputação, o nome se mantém forte e vivo politicamente. Não apenas forte entre eles, mas capaz de transferir capital político para aqueles que querem representar a direita em câmaras municipais, prefeituras, assembleias legislativas, câmara federal, senado e governos estaduais.
Isso é algo que acabou na esquerda, visto que o número de vencedores nas eleições municipais de 2024 apoiados por Lula foi irrisório.
Assim como Trump conseguiu se tornar o símbolo da direita e dos republicanos nos Estados Unidos, Bolsonaro fez o mesmo com o Brasil e criou diversas novas lideranças, incluindo seus filhos e sua mulher.
É natural que alguns tenham mais protagonismo que outros, ainda mais quando existe uma maior proximidade com o maior líder da direita brasileira. Esse é o peso do sobrenome Bolsonaro que, mesmo um ano antes da eleição de 2026 e sem nada definido, já causa desespero na velha mídia e no establishment.
Rafael Satiê é vereador pelo Rio de Janeiro.
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