Quando um chefe de Estado se lambuza com o poder e se esquece das tradições históricas de seu país em relações internacionais, como é o caso do Brasil, precisamos ficar atentos.
Desde sempre, nosso país esteve alinhado com o mundo ocidental, por meio das tradições judaico-cristãs. Mas quando nosso chefe de Estado ignora que nossa importância no cenário mundial se deu desde a época do Império, em parcerias com países europeus desde nossa antiga metrópole Portugal até acordos de cooperação com a Inglaterra, a maior potência mundial pós-industrialização, e, mais recentemente, com os Estados Unidos da América que representa o mundo livre e que evitou que o comunismo dominasse todo o Ocidente, repito: precisamos ficar atentos.
Acabamos de assistir, estupefatos, a um presidente da República recém-empossado em nosso país fazendo, como se diz no automobilismo, um cavalo de pau na nossa diplomacia. Sim, indo à China fazer reverência a um regime que não respeita os direitos humanos, que não tem democracia, que persegue ferozmente nossos irmãos cristãos destruindo templos religiosos em pleno século 21, e que, com seu grande poderio financeiro está a dominar grande parte do mundo.
O ponto é que outros mandatários brasileiros fizeram a mesma viagem para a casa do nosso maior parceiro comercial, mas sem criticar parceiros tradicionais como os EUA. Inclusive, nesse cavalo de pau, o presidente veio criticando a moeda norte-americana, tida como referência mundial. Virando assim, as costas para o Ocidente ao oferecer ajuda do Banco do Brics a países da América Latina e Caribe. Esquecendo-se, é claro, de que, neste caso, o fiador seria o nosso país.
O choque a essas atitudes foi tão grande que até jornais norte-americanos que apoiaram a candidatura do presidente Lula, reagiram as atitudes tomadas por nosso chefe de Estado. Como The Washington Post que trouxe uma matéria intitulada: Ocidente esperava um parceiro…
O presidente, demonstrando uma arrogância inominável, declarou que “ninguém vai impedir o Brasil de aprimorar as relações com a China”.
E eu esclareço que não se trata de aprimorar; mas sim, de ficar de joelhos, firmando acordo de colaboração jornalística com um Estado sem liberdade de imprensa, entre outros detalhes…
Finalizo pedindo a Deus que tenha misericórdia de nós e nos livre do jugo marxista comunista. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo brasileiro cristão e ordeiro.
Marco Feliciano é pastor e está em seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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