O desentendimento começou após o líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.
Prigozhin prometeu retaliações. Isso que levou o procurador-geral da Rússia a abrir uma investigação contra ele por “suspeita de organizar uma rebelião armada”.
Na madrugada de sábado (24) na Rússia, ele afirmou que suas forças chegaram a Rostov, e que não encontraram resistência dos militares que estavam em postos de controle.
O Grupo Wagner foi fundado em 2014 e é composto por mercenários. Eles eram ex-soldados de elite altamente qualificados cujo líder é o oligarca Yevgeny Prigozhin, ligado ao Kremlin. Acredita-se que ele expandiu o grupo, recrutando prisioneiros, civis russos e estrangeiros.
Segundo estimativas, o Grupo Wagner pode ter mais de 20 mil soldados lutando na Ucrânia. Por ter ligação com o Kremlin, o grupo esteve envolvido em uma ampla gama de tarefas em conflitos e guerras civis.
Uma das primeiras missões que realizou foi na península da Crimeia, quando mercenários com uniformes sem identificação ajudaram forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região. A empresa paramilitar chegou a ser alvo de sanções dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE).
Em fevereiro de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o governo Putin usou os mercenários no conflito. Contudo, contou cada vez mais com eles em batalhas importantes, como nas cidades de Bakhmut.
O Grupo Wagner já atuou na África para aumentar a segurança para mineradoras russas. Também há conhecimento sobre a presença de combatentes do Grupo Wagner na Síria.
Yevgeny Prigozhin durante vídeo em que mostra mortos do grupo Wagner na cidade de Bakhmut em um gos conflitos na Ucrânia — Foto: Press service of “Concord”/Handout via REUTERS
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Por: G1
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