Acredito que a maioria dos brasileiros tomou conhecimento das críticas e ataques que Frei Gilson tem enfrentado por parte da militância de esquerda. Essa situação foi desencadeada por uma pregação que ele proferiu no Dia Internacional da Mulher, no qual destacou as distinções entre os papéis masculinos e femininos sob uma ótica cristã. Trechos de sua fala foram retirados de contexto e utilizados para acusá-lo de machista e preconceituoso. Rapidamente, as redes sociais se tornaram um campo de batalha contra o sacerdote.
O assunto ganhou ainda mais repercussão quando políticos de esquerda passaram a atacá-lo na internet, enquanto representantes conservadores saíram em sua defesa. Eu mesmo gravei um vídeo demonstrando meu apoio ao Frei. Esse episódio evidenciou, mais uma vez, a perseguição que líderes religiosos enfrentam ao adotarem uma postura firme contra a agenda progressista.
No entanto, essa animosidade não é um fenômeno isolado. Temos observado um aumento nas tentativas de silenciar aqueles que se opõem a essa corrente ideológica. A esquerda, especialmente em sua vertente mais radical, tem se dedicado à desmoralização e ao escárnio de padres, pastores e líderes religiosos que não se submetem a uma ideologia contrária aos princípios da Bíblia Sagrada.
De um tempo para cá, testemunhamos diversas ações contra a fé no Brasil. Eventos ditos “artísticos”, como a polêmica exposição no Santander Cultural — na qual imagens de Jesus e de Maria foram desrespeitadas —, e até mesmo invasões de igrejas, em que militantes feministas e LGBT entraram para insultar os fiéis, são tratados como “liberdade de expressão”. No entanto, quando Frei Gilson compartilha ideais tradicionais, isso rapidamente se torna motivo para agressões verbais.
Exposição Queermuseu, em 2017
Por isso, como cristãos, não devemos nos calar. Jesus advertiu que aqueles que o seguem enfrentariam perseguições por causa da verdade. A situação que vivemos atualmente no Brasil reflete o que já ocorreu em diversas regiões do mundo: um ataque direto à fé e aos princípios que fundamentam a sociedade.
Para finalizar, vale ressaltar que o termo “Marxismo Cultural” foi amplamente difundido por Olavo de Carvalho para descrever o propósito da esquerda de desmantelar tudo o que é tradicional, incluindo o cristianismo. Talvez, com base nisso, justifiquem-se os ataques atuais.
Magno Malta é senador da República. Foi eleito por duas vezes o melhor senador do Brasil.
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