As obras para remodelar o Mercado Municipal de Santos, no litoral de São Paulo, começam em agosto, segundo a prefeitura. A revitalização prevê a modernização do imóvel e do entorno.
A transformação deste espaço, localizado na Praça Iguatemi Martins, no bairro Vila Nova, será dividida em três fases. A primeira, prevista para o próximo mês, será na parte externa; a segunda, no interior do imóvel, e a terceira focará na modernização da bacia do Mercado.
Os recursos para a execução da primeira etapa das obras são do Fundo de Desenvolvimento Urbano no Município de Santos (Fundurb), fruto de um Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigadoras e Compensatórias (Trimmc) com a empresa Compass.
A Prefeitura de Santos recebeu do Grupo Comunitas o projeto executivo das obras, incluindo a parte estrutural, elétrica e hidráulica.
A primeira fase de obras terá como foco a parte externa. As esquadrias metálicas serão recuperadas, com a instalação de venezianas. As marquises receberão novo revestimento, após passarem por impermeabilização. Além disso, um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) será instalado e a fachada terá iluminação especial.
A cobertura contará com um moderno sistema de impermeabilização, substituição da estrutura de sustentação e instalação de novas telhas metálicas e forro, incluindo ainda a troca das instalações de águas pluviais.
A primeira etapa será gerenciada pela Siedi e terá um prazo de 15 meses para ser concluída. Os serviços ficarão a cargo da empresa 2N Engenharia Ltda., vencedora da licitação.
Até o início da obra, prosseguem os trâmites burocráticos da licitação que envolvem empenho, assinatura do contrato com a empresa vencedora e emissão da ordem de serviço. A partir da data da ordem, a empresa terá até cinco dias para iniciar os trabalhos.
O Mercado Municipal foi inaugurado em 1902, e, no momento, está com uma arquitetura de 1947. Com a modernização, o espaço contará com uma cervejaria, restaurantes e 18 boxes na parte térrea, que vão abrigar peixaria, hortifrúti, açougue, temperos, bebidas, laticínios e padaria, na parte térrea.
Já o mezanino, contará com um café, uma varanda e mais 18 boxes para exposições, salão de beleza, venda de joias e artesanato, estúdios de tatuagens e piercing. Além de espaços para coworking, ateliê, antiquário e lembrancinhas.
A segunda fase de obras contempla a remodelação da parte interna do Mercado para abrigar todos esses negócios. Para essa etapa está previsto investimento de mais de R$ 24 milhões, verba do Dadetur com contrapartida da Prefeitura.
Já a terceira fase de obras será a reformulação de toda a região do entorno, com a implementação da Estação Mercado do VLT, a nova Estação Catraias para facilitar o desembarque da população que acessa o local pela interligação fluvial, e intervenções urbanas que incluem um novo calçadão para pedestres, ciclovia e novo bolsão para estacionamento de veículos.
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