O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, exibe pedidos de adesão à aliança de Suécia e Finlândia em Bruxelas, na sede do organismo — Foto: JOHANNA GERON / Pool / AFP Photo
Em resposta a uma exigência de Ancara, o Parlamento sueco aprovou recentemente uma nova lei que proíbe, desde 1º de junho, atividades vinculadas a grupos extremistas, o que reforçou a legislação antiterrorista do país.
“A Suécia adotou medidas concretas e significativas para responder às preocupações da Turquia“, disse Stoltenberg à imprensa antes de uma reunião com Erdogan, que tomou posse no último sábado (3) para o terceiro mandato presidencial, que vai até 2028.
“A Suécia cumpriu com suas obrigações”, insistiu o secretário-geral da Otan, que compareceu à cerimônia de posse de Erdogan ao lado de dezenas de líderes de todo o mundo.
Turquia e Hungria são os únicos entre os 31 países membros da Otan que ainda não ratificaram a adesão da Suécia à aliança.
“O acesso da Suécia à Otan reforçará sua segurança, mas também tornará a Turquia mais forte”, acrescentou Stoltenberg, que espera “finalizar a adesão da Suécia o mais rápido possível”.
A reunião com Erdogan, no Palácio Dolmabahçe em Istambul, foi “produtiva”, de acordo com Stoltenberg. O encontro teve a presença do novo ministro das Relações Exteriores e ex-diretor do serviço secreto turco, Hakan Fidan.
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