Desde o ataque em 7 de outubro de 2023, realizado por membros do grupo Hamas contra Israel, o conflito escalou significativamente. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas foram mortas e centenas sequestradas, segundo autoridades israelenses.
Este evento, amplamente condenado por diversas nações, reforçou a tensão histórica entre Israel e a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.
Na sexta-feira, dia 20 de dezembro, o papa Francisco comentou sobre um ataque israelense ocorrido na Faixa de Gaza, chamando atenção para o impacto sobre crianças, com base em números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
“Ontem, as crianças foram bombardeadas. Isso é crueldade. Isto não é guerra. Eu queria dizer isso porque toca o coração”, afirmou o líder católico, conhecido por sua afeição às ideologias de esquerda.
As declarações geraram reações intensas, especialmente da parte do governo israelense, que rebateu duramente o comentário.
Resposta de Israel
Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores de Israel reafirmou sua posição de que suas ações militares são dirigidas contra instalações e membros do Hamas, e não contra civis.
O governo enfatizou que o grupo terrorista utiliza civis como escudos humanos, escondendo armamentos e centros de operação em locais como hospitais e áreas densamente povoadas.
Na resposta direta ao papa, o governo declarou:
“Crueldade é terroristas se escondendo atrás de crianças enquanto tentam assassinar crianças israelenses; crueldade é manter 100 reféns por 442 dias, incluindo um bebê e crianças, por terroristas e abusar deles. Infelizmente, o papa escolheu ignorar tudo isso, assim como o fato de que as ações de Israel têm como alvo terroristas que usaram crianças como escudos humanos”.
A fala do papa reflete uma preocupação humanitária, mas foi criticada por Israel como uma demonização do Estado judeu, destacando o desafio das narrativas durante conflitos militares.
O governo israelense reforçou que a culpa deve recair exclusivamente sobre o Hamas, descrito como o responsável pelo uso de táticas que colocam civis em risco, violando leis internacionais de guerra, segundo informações do portal The Times of Israel.
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