Feliciano, sr. Luís (pai), dona Lúcia (mãe) e Edileusa (esposa) Foto: Arquivo pessoal
Escrevo quinta-feira, 27 de fevereiro. Início do período de carnaval. Minha mãe foi internada e entubada. Meu espírito está abalado…
Mas ainda assim, eu percebo uma movimentação no mundo espiritual. Sinto que legiões de demônios já estão a caminho para os campos de batalha; sim, campos, no plural. Cidades grandes, pequenas, vilarejos, escolas, corações. Uma massa humana de brasileiros e estrangeiros, sem perceberem os alvos pintados em seus corações, caminharão como ovelhas para um matadouro de sonhos, de futuros, de famílias, de fé.
Mas também há anjos também se movimentando, pois, igrejas preparam seus retiros, seus congressos. Eu estou a caminho de um deles.
Nos próximos dias viveremos momentos difíceis, com consequências inimagináveis. Milhares de pessoas estarão se entregando ao que pensam ser apenas uma festa de alegria, quando, na verdade, partirão para uma jornada de desprezo e deboche contra o Criador. Todo tipo de perversão sexual, drogas ilícitas e crimes serão servidos no altar do escárnio.
Serão apenas alguns dias, algumas horas, que se tornarão um fardo para o resto de suas vidas. Meninas que deverão interromper seus sonhos por causa de uma gravidez indesejada, mulheres que assassinarão seus filhos no cruel altar de Moloque, carregando para todo o sempre uma culpa que lhes consumirá a alma, destruindo gerações que só Deus sabe o que poderiam gerar! Meninos que terão que assumir responsabilidades para as quais não têm condições financeiras nem estrutura emocional ou familiar. Casamentos que se dissolverão por causa da traição que virá à tona, gerando traumas incuráveis em seus filhos e filhas que sofrerão as consequências das aventuras de seus pais. Incontável será o número de seres humanos que serão aliciados para o podre e praticamente irreversível mundo das drogas. Quer seja para venderem o veneno ou para o consumirem. Vidas serão ceifadas por absolutamente nada! Quantos irmãos e irmãs de fé, caindo em tentação, sepultarão chamadas, interromperão ministérios…
E tudo isso porque o meu país, um país que passa por uma crise financeira gigantesca, onde o preço dos alimentos explodiu, perdeu há muito tempo o respeito pelo sagrado, abandonou seus princípios de moralidade, e se entregou ao maligno.
Faço parte de um grupo de homens e mulheres que, nestes dias de carnaval, deixará a família para ministrar ao coração da Igreja que ainda luta, que ainda acredita que é possível nesses dias de carnaval, de alguma forma, se contrapor ao maligno. Pregaremos, oraremos e guerrearemos nestes dias.
Se porventura alguns destes lerem este texto, atendam às minhas palavras, ouçam um veterano que já experimentou essa batalha dezenas de vezes: vigiem, redobrem a guarda em oração, pois, o maligno lhes odeia. Sejam luz para estes dias de trevas profundas. Se irmãs de oração estiverem lendo, eu imploro: intercedam e intercedam e intercedam! Se pastores e demais líderes espirituais estiverem aqui também, eu peço, protejam suas ovelhas e seus liderados durante estes dias.
Termino ouvindo um farfalhar de asas, eles estão chegando! Demônios com certeza de uma grande colheita; mas anjos na esperança de que a oração dos justos surtam efeito.
Por ora, peço oração pela minha mãezinha, a dona Lúcia. E sigamos, avante!
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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