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A Justiça aceitou uma denúncia de tráfico de influência e corrupção empresarial contra Gómez feita pela associação Manos Limpias, um coletivo ligado à extrema direita que Sánchez acusa de estar perseguindo sua família há anos.
“Essa campanha de descrédito não vai parar. Mas nós podemos com ela, (…) e decidi continuar, continuar com ainda mais força, se possível”, afirmou o premiê em um pronunciamento no Palácio da Moncloa, sede do governo espanhol, em Madri.
“Assumo diante de vocês o meu compromisso de trabalhar sem descanso, com firmeza e com serenidade pela regeneração pendente da nossa democracia”, acrescentou o líder do PSOE, sigla de centro esquerda.
O premiê havia anunciado, na semana passada, que faria cinco dias de “reflexão e silêncio” para decidir se seguiria no governo. Ele ponderou que seu cargo estava custando o bem-estar de sua família que, segundo o premiê, vem sendo intensamente perseguida pela extrema direita há anos.
Na semana passada, um dia depois de a notícia sobre a ação judicial vir à tona, o Ministério Público do país pediu o arquivamento do caso, com o argumento de que não havia bases legais para ele. A associação Manos Limpias admitiu que se baseou exclusivamente em informações da imprensa para fazer a denúncia.
Segundo o portal espanhol “El Confidencial”, a investigação envolve os vínculos de Begoña Gómez com o grupo turístico espanhol Globalia, proprietário da companhia aérea Air Europa, quando esta última estava em negociações com o governo para obter um resgate durante a pandemia de covid-19, o que acabou conseguindo.
A emissora estatal TVE disse que Sánchez foi ao palácio da Zarzuela, nos arredores de Madri, na manhã desta segunda-feira para uma audiência com o rei Felipe VI — na Espanha, o monarca é também o chefe de Estado, e os primeiros-ministros, que são chefes de governo, devem sempre comunicar ao rei quando desejam renunciar.
Parlamento espanhol elege Pedro Sánchez como primeiro-ministro
Líder do Partido Socialista, Sánchez cumpre atualmente seu segundo mandato como primeiro-ministro.
Ele foi reeleito em novembro de 2023, em um pleito antecipado que o próprio Sánchez convocou em abril do ano passado, após seu partido sofrer grandes perdas em eleições regionais.
Pedro Sánchez terminou em segundo lugar nas eleições, atrás dos conservadores do PP. No entanto, o PP não conseguiu alianças para obter o número mínimo de assentos para governar. Já Sánchez arriscou um polêmico pacto com separatistas da Catalunha, que têm grande rejeição entre os socialistas no resto do país.
Ele chegou ao poder pela primeira vez em 2018, quando comandou uma moção de censura contra o então premiê, o conservador Mariano Rajoy, que o derrubou. Nesses casos, pela Legislação do país, é o líder da oposição quem assume.
Em abril deste ano, ele dissolveu o Parlamento e convocou a nova votação depois de resultados ruins para seu partido em eleições regionais naquele mês.
Na ocasião, a sigla de Sánchez, o Partido Socialista, perdeu na maior parte dos municípios que governava. Em paralelo, os conservadores do Partido Popular, sigla rival dos socialistas, abocanharam mais governos locais, e o Vox, de extrema direita, avançou em Parlamentos regionais.
Por: G1
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