O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, afirmou, nesta quarta-feira (20), que seu país não fornecerá mais armas para a Ucrânia.
Os dois países se desentenderam por uma disputa comercial. A Polônia e outros países da União Europeia proibiram a importação de cereais ucranianos para proteger os seus agricultores.
No entanto, na sexta-feira, a União Europeia liberou a importação de cereais ucranianos decretada em maio por cinco Estados do bloco (Polônia, Hungria, Eslováquia, Bulgária e Romênia).
Dois desses países, a Polônia e a Hungria, desafiaram a decisão e impuseram embargos unilaterais. A Ucrânia disse que vai procurar a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Declaração de Zelensky na ONU
Na terça-feira (19), o presidente Volodymyr Zelensky afirmou na ONU que o governo dele está se esforçando para retomar as rotas de exportação para os grãos no país e que o “teatro político” sobre o tema está ajudando os russos.
Os poloneses ficaram incomodados com declarações do presidente Volodymyr Zelensky na ONU.
Para sinalizar isso, o governo polonês convocou com urgência o embaixador para protestar contra as declarações do presidente Volodymyr Zelensky na ONU.
O primeiro-ministro Morawiecki falou até que ampliará a lista de produtos ucranianos vetados se Kiev intensificasse o conflito sobre os cereais.
A diplomacia ucraniana instou a Polônia a “deixar a emoção de lado” e a adotar uma abordagem “construtiva” nessa disputa.
O primeiro-ministro da Polônia então disse que o país dele não vai mais fornecer armas para a Ucrânia. Ele afirmou que vai fazer isso porque, neste momento, a própria Polônia está buscando armas mais modernas.
O primeiro-ministro não revelou em que momento a Polônia, uma dos principais fornecedoras de armas da Ucrânia, deixou de fornecê-las, nem se isso estaria vinculado ao conflito sobre os cereais.
“Estamos concentrados principalmente na modernização e no armamento rápido do Exército polonês, para que se torne um dos exércitos terrestres mais potentes da Europa em um prazo muito curto”, disse ele.
Ele também disse que o centro militar localizado na cidade de Rzeszow, por onde passa o material ocidental com destino à Ucrânia, está funcionando normalmente.
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Por: G1
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