Pedro Augusto
– 23/02/2023 13h44

As Bíblias católica e evangélica são iguais em conteúdo no Novo Testamento, mas têm diferenças no Antigo Testamento.
A Bíblia católica tem sete livros a mais: Tobias, Judite, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque I e II Macabeus. Ela também traz acréscimos nos livros de Ester e Daniel.
Mas por que os evangélicos não aceitaram esses livros e acréscimos?
Primeiro, porque os evangélicos decidiram usar os mesmos livros que a Bíblia hebraica.
Durante o primeiro século, os judeus determinaram, em função de uma série de critérios, que esses seriam os livros com status de revelação.
Outro ponto importante é o que Cristo e os apóstolos pensavam a respeito desses livros. Curiosamente, todos eles receberam uma citação direta ou indireta feita por Jesus e os apóstolos.
Outro fator relevante é o período de escrita desses sete livros e dos acréscimos.
Os sete livros foram escritos no chamado período interbíblico, ou intertestamentário, em que Deus não falou com o ser humano por 400 anos. Esse tempo compreende o profeta Malaquias e o sacerdote Zacarias, pai de João Batista. Sendo assim, se Deus não se revelou ao ser humano, durante esses anos, não fazia sentido dar status de revelação a esses livros.
Quanto aos acréscimos, eles estão relacionados ao fato de que não foram escritos pelos autores originais dos livros.
|
Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.
|
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
Siga-nos nas nossas redes!
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
Pleno News.
Publicar comentários (0)