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Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas. A medida permitirá ao governo decretar uma mobilização mais ampla de reservas militares, adoptar uma gama mais ampla de opções militares e obrigar o governo a identificar objetivos específicos em tempo de guerra.
A ofensiva lançada por terra, mar e ar pelo movimento islâmico que governa Gaza deixou até agora mais de 200 mortos, incluindo 26 soldados, e mais de 1.000 feridos em solo israelense, segundo o Exército, que acusou o Hamas de massacrar civis em suas próprias casas.
Ao mesmo tempo, inúmeros israelenses, civis e militares, continuam reféns de combatentes palestinos. O Exército de Israel não especificou quantos são, embora o portal de informação digital Ynet fale de uma centena, incluindo mulheres, crianças e idosos.
“A primeira etapa termina agora com a destruição da grande maioria das forças inimigas que se infiltraram no nosso território”, declarou Netanyahu. O líder de direita alertou os seus concidadãos que está começando “uma guerra longa e difícil”.
“Estamos terminando de recuperar o controle total do território israelense”, disse o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz do Exército israelense, depois de relatar “centenas” de infiltrados ainda presentes em cidades no sul de Israel, na fronteira com Gaza.
Mapa mostra conflito em Israel — Foto: Arte/g1
O Exército anunciou neste domingo que irá retirar todos os moradores que vivem perto do enclave palestino nas próximas 24 horas. Dezenas de milhares de soldados foram enviados para “libertar reféns” e “matar todos os terroristas presentes em Israel”, acrescentou o porta-voz militar, Daniel Hagari.
O papa Francisco pediu que “parem os ataques”, porque “o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, apenas à morte e ao sofrimento de tantas pessoas inocentes”.
Entre os falecidos há um argentino, Rodolfo Fabián Skariszewski, que vivia em Moshav Ohad, confirmou à AFP um porta-voz da Chancelaria argentina.
Mulher chora após ataque em Tel Aviv, em Israel, em 7 de outubro de 2023 — Foto: REUTERS/Itai Ron
Coincidindo com o fim da festividade judaica de Sucot, os combatentes do Hamas iniciaram a sua ofensiva com um dilúvio de milhares de foguetes disparados contra Israel, e conseguiram se infiltrar utilizando veículos, embarcações e até parapentes motorizados.
Os milicianos chegaram a áreas urbanas como Ashkelon, Sderot e Ofakim, a 22 quilômetros de Gaza, e atacaram posições militares e civis no meio da rua.
“Vi muitos corpos”, disse Shlomi, um israelense, à AFP em uma estrada perto do kibutz Gevim, no sul de Israel.
Os agressores atacaram uma festa ‘rave’ com a presença de centenas de jovens israelenses perto do kibutz de Reim, não muito longe de Gaza, onde um número desconhecido de pessoas morreu, segundo a imprensa local.
Jornalistas da AFP viram corpos de civis baleados nas ruas de pelo menos três localidades israelenses: Sderot, o kibutz Gevim e a praia de Zikim, ao norte de Gaza.
As forças israelenses responderam bombardeando vários alvos em Gaza, incluindo vários edifícios apresentados como “centros de comando” do Hamas.
O Exército disse ter atingido 426 alvos do Hamas, incluindo túneis usados para contrabandear materiais para Gaza, edifícios e outras infraestruturas.
Entrevistas com cidadãos em busca de familiares desaparecidos decorreram neste domingo na rádio e na televisão israelenses. Alguns disseram tê-los visto em vídeos que circulavam nas redes sociais, mostrando pessoas sequestradas pelo Hamas em Gaza.
“O que aconteceu não tem precedentes em Israel”, reconheceu Netanyahu, no que é o maior ataque em décadas, 50 anos após a guerra do Yom Kippur, em 1973.
No norte, a partir do Líbano, o movimento xiita pró-Irã Hezbollah atacou com projéteis três posições israelenses em uma zona fronteiriça disputada, em “solidariedade” com a ofensiva do Hamas.
O Exército israelense respondeu com ataques no sul do Líbano.
Data escolhida pelo Hamas para ataque a Israel tem motivação histórica
Netanyahu anunciou a suspensão do fornecimento de eletricidade, alimentos e outros bens de Israel a Gaza, um enclave costeiro empobrecido e sobrepovoado sujeito a um rígido bloqueio israelense há mais de 15 anos.
A ofensiva do Hamas foi lançada quando Israel e a Arábia Saudita, sob a mediação de Washington, negociavam o estabelecimento de relações bilaterais, uma abordagem condenada pelo Hamas e pelo seu aliado Irã.
Por: G1
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Diego Soares
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