A Justiça determinou que o mandado deveria permanecer sigiloso porque, se Trump fosse avisado, poderia atrapalhar as investigações (ele teria a oportunidade para destruir evidências de crimes).
A rede social de Elon Musk, que agora se chama “X”, não concordava com essa ordem e, inicialmente, não deu acesso aos promotores. A rede social deveria entregar o material até o dia 27 de janeiro, mas atrasou e só fez isso no dia 9 de fevereiro. Por isso, o Twitter tomou multa de US$ 350 mil (R$ 1,7 milhão), de acordo com registros divulgados nesta quarta-feira (9).
A companhia de Elon Musk afirmou que essa obrigatoriedade de manter silêncio sobre a operação era uma violação da regra constitucional dos EUA que garante liberdade de discurso.
O que os promotores querem na conta de Trump
Não está claro que informações a promotorria pode ter procurado na conta de Trump no Twitter. Podem ser, por exemplo, dados sobre quando e onde algns posts foram escritos, seu engajamento e as identidades de outras contas que republicaram o conteúdo de Trump.
Trump usou sua conta no Twitter nas semanas que antecederam o ataque de seus apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, para espalhar declarações falsas sobre a eleição que os promotores alegam terem sido projetadas para semear desconfiança no processo democrático. Em 6 de janeiro, Trump enviou tuítes instando seu vice-presidente Mike Pence a não certificar a eleição.
Jack Smith, o promotor que investiga Donald Trump, acusou o ex-presidente de conspirar para não respeitar a vontade dos eleitores e se manter no poder depois de perder a eleição presidencial de 2020 para Joe Biden.
Trump se declarou inocente das acusações e afirma que a investigação tem motivação política. A equipe jurídica dele afirmou que em 2020 o ex-presidente estava seguindo conselhos de advogados e tinha o direito de contestar uma eleição que, na cabeça dele, tinha sido manipulada.
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Por: G1
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