A aviadora nasceu em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e tinha 6,5 mil horas de voo. Ela começou a carreira como instrutora, em 2007, e, dois anos depois, já pilotava grandes jatos, como o Boeing 737 e o 727. Em 2013, tornou-se piloto agrícola e, em 2018, mudou-se para os Estados Unidos, onde se formou bombeira.
Em sua página no LinkedIn, Juliana escreveu que “voar e combater incêndios é a combinação ideal de diferentes habilidades, desafios, trabalho em equipe e a emoção de operar em um ambiente que necessita constantemente de disciplina, coordenação, coragem, dedicação e desejo de servir”.
Juliana Turchetti foi primeira brasileira a voar turboélice nos EUA e a pilotar o modelo Fire Boss — Foto: Juliana Turchetti/LinkedIn
Juliana integrava a equipe que combatia o fogo na Floresta Nacional de Helena, no estado de Montana. De acordo com o Sindag, o acidente teria ocorrido durante a realização de uma manobra conhecida como “scooping”, em que o piloto pousa a aeronave em um lago, capta água para o reservatório e decola em seguida. O avião teria batido em algo e se despedaçado, afundando na água.
O corpo da aviadora, a única ocupante do monomotor, foi encontrado cerca de cinco horas depois do acidente por equipes de busca e resgate.
Os governadores de Montana, Greg Gianforte, e de Idaho (estado que emprestou o avião), Brad Little, emitiram uma nota conjunta em que disseram estar “profundamente tristes” pela morte e se referiram a Juliana como “heroína”.
“É um verdadeiro ato de bravura correr em direção ao fogo. Unimo-nos a todos os habitantes de Montana e Idaho na oração pela família e amigos da heroína caída durante este período trágico”, afirma um trecho da declaração.
Em nota de pesar, o Sindag afirmou que Juliana Turchetti é “uma mostra da força feminina no setor e da garra e profissionalismo dos pilotos brasileiros”.
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Por: G1
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