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‘Diabão’ vive em Praia Grande, no litoral de São Paulo, ao lado da esposa, Carol Praddo, também conhecida como ‘Mulher Demônia’. Eles têm um filho e trabalham no próprio estúdio de tatuagem, no bairro Vila Sônia. A mulher, que também passou por modificações corporais, aplica piercings e inclusive teria se especializado para fazer algumas das mudanças no corpo do marido.
Hoje, com a maior parte do corpo coberta por tatuagens e uma ‘coleção’ de modificações extremas – como a retirada do nariz, orelhas e até um dedo -, ‘Diabão’ guarda na memória o início da própria ‘aventura’. “Fiz a minha primeira tatuagem quando tinha uns 17 anos”, lembrou.
Michel nasceu em Santos, também no litoral paulista. Ele contou que, durante a juventude, na década de 1990, aderiu à cultura hippie e passou a viajar pelo Brasil. “Fiz minha primeira tatuagem nessa época. Era uma ‘tribal’ no braço direito. As modificações ainda não tinham sido planejadas”.
Ele voltou para a Baixada Santista e escolheu morar em Praia Grande (SP) alguns anos depois. Casou-se [com outra mulher, antes de conhecer Carol Praddo] e teve dois filhos. Michel se tornou tatuador profissional em meados dos anos 2000. “Antes disso era muito difícil viver de tatuagem”.
Já estabelecido na cidade e na profissão, ele se apaixonou por Carol Praddo, que viria a se tornar a ‘Mulher Demônia’. O casal está junto há 15 anos e, atualmente, está inserido no ‘universo’ das modificações corporais. A companheira, no entanto, não gostava da ideia no início do relacionamento.
“Eu já tinha mais tatuagens pelo corpo e comecei a ter [os desenhos] no meu próprio rosto. Nessa época [o começo do relacionamento com Carol], eu já tinha vontade de fazer algo mais agressivo e extremo”, lembrou ‘Diabão’. “Porém, se eu tocasse no assunto, ela virava até os olhos”, brincou.
A percepção de Carol sobre as transformações mudou há seis anos. “Estava com vontade de fazer a tatuagem no olho e ela tratou isso com normalidade […]. Logo depois, passou a ter mais interesse no assunto e até se especializar. Sempre apoiei, até porque, se ela aprendesse, eu iria ‘estourar’. Hoje, ela é a minha modificadora exclusiva“, comentou ‘Diabão’.
Veja as principais transformações de ‘Mulher Demônia’ e ‘Diabão’
Michel passou a se autodenominar ‘Diabão’ após ser discriminado por conta das modificações corporais. Segundo ele, a situação que o motivou a ‘abraçar o apelido’ aconteceu há alguns anos, quando tentava fazer uma boa ação.
“Eu estava andando de bicicleta quando vi um idoso machucado na rua. Ele me disse que tinha caído no banheiro de casa e iria até a farmácia para fazer um curativo. Expliquei que, naquela situação, o ideal seria o hospital. Eu o acompanhei [até a unidade de saúde] e, quando estava saindo, uma mulher colocou a mão na minha cabeça e disse: ‘Está repreendido em nome de Jesus‘”, lembrou.
‘Diabão’ implantou dentadura de prata — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Depois daquele dia, Michel Praddo decidiu aderir ao nome que muitos comentavam ao ver os chifres de silicone na testa dele: Diabão. “Foi um grito de protesto. Um desabafo para os outros. E isso não muda em nada a minha relação com Deus. O meu livro de cabeceira é a bíblia”.
‘Diabão’ afirmou, ainda, que figuras consideradas ‘sinistras’ sempre atraíram a atenção dele. Uma das maiores inspirações do brasileiro em termos de modificação corporal é o francês Anthony Loffredo, conhecido nas redes sociais pelo ‘Black Alien Project’.
‘Diabão’ fez tatuagem realista em homenagem ao youtuber ‘Black Alien’ — Foto: Yunizo Tattoo/Arquivo Pessoal
“O sinistro sempre me atraiu. As maquiagens de filmes ‘hollywoodianos’, por exemplo, também foram a minha referência. É o caso [dos personagens] de ‘O Senhor dos Anéis ‘e até [obras sobre] vampiros”, comentou o tatuador.
‘Diabão’ entrou para o Guinness neste ano como o homem com o maior número de implantes em formato de ‘chifre’ na cabeça. Ele viajou à Itália e participou do programa ‘Lo Show Dei Record’ [‘O Show dos Recordes’, em português], onde foi confirmada a marca 33 modificações do tipo. A conquista do brasileiro passou a ser divulgada no site oficial da organização neste mês.
“Foi algo muito especial e surreal. Um sonho realizado entrar para o Guinness e também ir para a Europa. Em vários momentos eu fiquei emocionado, com lágrimas nos olhos, enquanto fazia uma recapitulação da minha vida”, disse o tatuador ao g1.
O tatuador Michel Praddo se tornou o ‘Diabão’ e entrou para o Guinness — Foto: Arquivo Pessoal
Veja, abaixo, as principais modificações corporais de ‘Diabão’:
Tatuador Michel Praddo entrou para o Guinness.
Por: G1
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