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Manson morreu na prisão em 2017, condenado por 9 homicídios praticados de forma brutal. Manson, que era racista, queria instigar uma espécie de guerra racial nos Estados Unidos.
Em seu obituário, o “New York Times” revela que Manson foi detido pela primeira vez aos 12. Ele foi levado para instituições de menores de idade que cometem crimes. Em uma dessas instituições, ele estuprou um menino e o ameaçou com uma navalha.
A partir da metade dos anos 1950, já maior de idade, ele trabalhou como manobrista e cobrador de ônibus e cometia crimes não violentos, como roubo de carros, falsificação de cheques e cafetinagem. Ele era preso frequentemente, mas não ficava longos períodos na prisão.
Em 1967, aos 32, ele saiu em liberdade condicional de uma das penas e se mudou para a cidade de São Francisco, na Califórnia. Nessa época, São Francisco vivia um período de muitos acontecimentos culturais ligados aos hippies — o verão de 1967 é conhecido como o Verão do Amor. Multidões de hippies se reuniam em uma região da cidade, Haight-Ashbury.
Manson frequentava o Haigth-Ashbury, tinha contato com os hippies e incorporou uma parte das expressões e ideias da contracultura ao seu discurso. Manson começou a influenciar pessoas bem mais jovens que ele com uma pregação que misturava cientologia, o Livro do Apocalipse da Bíblia, alguns escritos de Hitler e letras dos Beatles.
Com esse discurso, ele conseguiu arregimentar um grupo de seguidores. Eram cerca de dez jovens que tinham perdido conexão com as próprias famílias e usavam drogas com frequência. Eles deixaram São Francisco e se mudaram para a cidade de Los Angeles.
Manson, que tinha aprendido a tocar violão na prisão, queria se lançar como músico. Em Los Angeles, ele e a “família” chegaram a se hospedar na casa de um baterista da banda Beach Boys. O grupo de Manson depois se instalou em um antigo rancho usado na gravação de filmes de bangue-bangue que estava abandonado. O grupo, mais tarde, mudou-se novamente, desta vez para uma outra região da Califórnia, chamada Vale da Morte.
Acreditando ser a reencarnação de Cristo, Charles Manson incentivou uma série de assassinatos para provocar a explosão de uma luta entre brancos e negros. Ele batizou essa luta de “Helter Skelter”, uma das músicas dos Beatles.
Morre Charles Manson, condenado pelo assassinato da atriz Sharon Tate
Quatro membros da “família Manson” foram à casa do cineasta Roman Polanski em Hollywood em 8 de agosto de 1969. Manson já havia ido ao local porque um produtor musical com quem Manson tentou trabalhar tinha morado lá.
Polanski não estava na residência naquela noite, mas a mulher dele, Sharon Tate, grávida, recebia quatro amigos na ocasião. Os membros da “família Manson” entraram no local e mataram todos.
Antes de partir, Susan Atkins, uma das assassinas, escreveu a palavra “porco” em sangue na porta da casa. Essa era uma tentativa de incriminar pessoas negras pelo crime — no fim dos anos 1960, alguns militantes do movimento negro se referiam aos policiais como porcos.
Na noite seguinte, Manson e seus seguidores invadiram uma casa que escolheram sem um motivo aparente. Um casal estava no local, Leno LaBianca e a mulher dele, Rosemary. O casal foi amarrado e assassinado. O grupo escreveu “Morte aos Porcos” e “Helter Skelter” com sangue nas paredes.
Susan Atkins foi presa no fim de 1969 por um outro homicídio. Quando ela estava na prisão, ela descreveu aos colegas de cela a relação dela com a série de homicídios cometidos pela “família Manson”. Foi então que a policia prendeu Manson e as pessoas do seu grupo de seguidores.
Charles Manson morreu na prisão, em 2017.
Leslie Van Houten, hoje com 73 anos, tinha 19 quando se juntou à “família Manson”. Ela era a mais nova do grupo.
Na Justiça, ela contou que esfaqueou cerca de 15 vezes a barriga de Rosemary LaBianca, uma mulher de 38 anos, limpou suas digitais de objetos que poderiam incriminá-la e queimou as próprias roupas depois dos crimes. Ela também disse que pegou queijo e leite achocolatado da geladeira de Rosemary e do marido dela, que também foi assassinado, antes de sair da casa dos dois.
Condenada à prisão perpétua, agora, após 53 anos presa, ela foi a primeira mulher da “família” a deixar a prisão e passar a cumprir a pena em liberdade condicional (em 1985, um homem que fazia parte do grupo criminoso deixou a prisão).
A Suprema Corte da Justiça da Califórnia decidiu que ela atende às condições para passar para a liberdade condicional. O governador do estado, Gavin Newson, poderia tentar reverter a decisão, mas ele decidiu que não vai fazer isso, apesar de não concordar com a Justiça.
Por: G1
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