Ele contou que fugiu do seu país de origem depois de ser preso pelo governo enquanto se manifestava a favor dos direitos humanos.
O iraniano conseguiu escapar do seu país e pediu asilo ao chegar no Reino Unido há vários meses, alegando perseguição política.
O governo concedeu a ele, temporariamente, uma estadia em um hotel no sul do país. Pouco tempo depois, ele foi notificado por carta que iria integrar o grupo de 500 imigrantes que ficarão aguardando asilo dentro da barca.
Visão externa da embarcação Bibby Stockholm nas margens do porto de Portland, na Inglaterra, em 21 de julho de 2023 — Foto: Andrew Matthews/Pool Photo via AP
Diversos grupos que se manifestam a favor dos imigrantes levantaram preocupações referentes a segurança contra incêndio e superlotação na embarcação.
A barca que costuma ser ocupada por cerca de 200 trabalhadores do setor petrolífero irá receber 500 imigrantes que aguardam uma resposta do governo para suas solicitações de asilo.
O iraniano disse também que, enquanto estava no hotel, podia circular livremente pela cidade e teme não poder fazer isso agora, já que a carta do Ministério do Interior não ofereceu diversas informações.
“Trabalhei como advogado de direitos humanos no Irã e acredito que esse plano do Ministério do Interior é contra os direitos humanos. Pessoas normais não iriam morar lá”, disse ele para o Guardian.
Visão aérea da embarcação Bibby Stockholm em porto de Portland, no Reino Unido, em 7 de agosto de 2023 — Foto: Toby Melville/REUTERS
O grupo Care4Calais tem apoiado requerentes de asilo que receberam cartas do governo direcionando-os para o Bibby Stockholm.
“Entre aqueles que estamos apoiando estão os sobreviventes de tortura, pessoas com deficiência e pessoas que sofreram traumas no mar. Abrigar qualquer humano em uma “prisão flutuante” como a Bibby Stockholm é inaceitável. Fazer isso com pessoas assim é completamente desumano. Isso está causando uma enorme quantidade de ansiedade”, disse Steve Smith, o executivo-chefe da Care4Calais
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Por: G1
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