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O grupo fazia parte de uma caravana religiosa organizada pela Igreja Batista da Lagoinha, de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Mais de 200 fiéis da igreja foram até o Galeão para receber o grupo.
A excursão dos religiosos pela cidade israelense já estava prevista para terminar na terça, data do voo de volta. Contudo, desde sábado (7), o grupo estava preso em um hotel no centro de Jerusalém por conta das ameaças de ataques e bombardeios.
Brasileiros que estavam em Israel chegam no Rio — Foto: Raoni Alves/g1
Brasileiros que estavam em Israel chegam no Rio — Foto: Raoni Alves/g1
A caravana completa contava com 103 pessoas, a grande maioria moradores do Rio de Janeiro. Desse total, 100 retornaram ao país no voo comercial que chegou nesta quarta e três em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que pousou na cidade pela manhã.
Ao chegarem no Rio, depois de mais de 20 horas de um voo que teve escala em Dubai, os passageiros comemoraram por conseguirem deixar o país em guerra.
O grupo ficou 10 dias em Jerusalém, mas a viagem religiosa foi interrompida no último sábado (7), quando o grupo terrorista Hamas iniciou os ataques contra Israel.
Segundo o pastor Felippe Valadão, o grupo ficou em segurança no hotel durante o período de guerra. Mas o medo era constante.
“A gente nunca vai tá preparado pra viver esse tipo de coisa. Quando tocava a sirene era um momento de pânico, tinha que correr pro bunker. Mas agora é só agradecer. A gente saiu de lá no momento limite”, disse Victor de Paula Resende.
“A gente ficou sabendo que depois que a gente saiu, quase todos os voos foram cancelados. Algumas pessoas ouviram bombardeios no dia que a gente saiu. Foi no momento exato que teve um ataque em conjunto do Líbano, Síria e a Faixa de Gaza. Então Deus proveu esse momento de ir embora. E a ficha só caiu quando a gente chegou em Dubai, que ali sim a gente tava livre do perigo e todo mundo respirou aliviado”, acrescentou.
Na última terça-feira (10), os fiéis deixaram o hotel em Jerusalém, rumo ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, na cidade de Tel Aviv, a 65 km de distância. O clima do percurso foi de muita apreensão.
Sobre a recepção no aeroporto, o membro da igreja Lagoinha de Niterói, disse que foi uma bela surpresa encontrar os parentes e amigos nessa recepção com mais de 200 pessoas.
“Eu confesso que não esperava, mas a nossa igreja é isso aqui. É família, são os amigos. E me sinto muito acolhido e amado depois dessa recepção”, comentou Davi da Silva Costa.
“Apesar da gente morar em um estado perigoso, a gente tá falando de uma guerra. O primeiro momento que tocou a sirene foi muito desesperador. A gente não sabia nem como agir. A gente tava no restaurante, tomando café pra sair. Todo dia pela manhã a gente saia com o grupo. E tocou a primeira sirene. As pessoas do hotel começaram a orientar e a gente sem entender nada. Até que chegou a notícia sobre os ataques e que Israel tava vivendo esse momento difícil”, disse.
Davi contou que entre sábado e terça-feira, foram três vezes que o grupo precisou se deslocar para o abrigo de proteção contra bombardeios.
“A gente teve um dia que a sirene tocou duas vezes. Esse dia foi muito complicado, bastante assustador”
“Por mais que a gente estivesse a 1h do local do confronto, a gente ainda tinha esse pavor porque o Hamas ele se infiltra. Então eles poderiam estar ali no meio. A gente suspeita até da própria sombra. E qualquer movimento estranho ou barulho já era esse pavor, esse momento de tensão”, disse Davi.
“Quando tocava a sirene a gente tinha duas orientações. Você tinha que ir direto pro bunker, tinha 5 minutos pra ir pro bunker. Mas no domingo, eu por exemplo estava no quarto e o bunker fica no subterrâneo. Nesse caso, eles falam pra gente procurar as colunas, ficar perto das colunas de concreto do predio. E foi assim que eu fiz no domingo. É uma sensação péssima. Mas graças a Deus que passou e estamos todos bem”, comentou Davi da Silva Costa.
Brasileiros resgatados em Israel desembarcam no Rio de Janeiro
Assim que desembarcaram em um C-99 Condor na Base Aérea do Galeão, eles ajoelharam-se na pista ao lado de uma bandeira do Brasil.
O grupo de cariocas estava no voo que pousou em Brasília na madrugada desta quarta-feira (11).
Brasileira embarca com cachorro, em Tel Aviv, no segundo voo de repatriação organizado pelo governo — Foto: FAB/Governo Federal/Divulgação
O avião KC-30 (Airbus A330 200), que decolou às 12h30 de Tel Aviv, não fará escala. A previsão é que o voo chegue à Base Aérea do Galeão às 3h de quinta.
A repatriação faz parte da Operação Voltando em Paz, deflagrada pelo governo federal.
Em coletiva de imprensa, o Itamaraty informou que idosos, grávidas e crianças são os três grupos prioritários no processo de repatriação.
Veja, a seguir, os próximos voos programados:
Por: G1
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Paulinha Esteves
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