Agora deve ser mais fácil para os estrangeiros que não são cidadãos de um país da União Europeia (UE) entrarem no mercado de trabalho alemão e, possivelmente, trazerem suas famílias com eles.
Idioma, experiência, idade
Entre os critérios para ganhar os pontos necessários para conquistar o direito de viver e trabalhar no país estão o conhecimento do idioma, a experiência profissional, a idade e o relacionamento com o país.
“A escassez de mão de obra é um dos problemas mais urgentes. A chegada de trabalhadores qualificados é importante (para a economia). As empresas estão esperando ansiosamente por eles”, explicou o vice-chanceler alemão e ministro da Economia, o ecologista Robert Habeck, em um comunicado à imprensa.
Com essa nova legislação, a Alemanha está “reduzindo os obstáculos para os trabalhadores imigrantes”, disse ele logo após a reforma ter sido adotada pelos deputados dos três partidos da coalizão governamental, os social-democratas, os verdes e os liberais.
Trabalhadores estrangeiros qualificados
“Agora será muito mais fácil para as empresas contratarem trabalhadores estrangeiros qualificados, especialmente aqueles que estão começando em suas profissões, especialistas em tecnologia da informação ou na transição energética”, disse Habeck.
Diante do envelhecimento da população nos últimos anos, a Alemanha está enfrentando um problema de recrutamento de mão-de-obra em vários setores, como saúde e assistência a idosos, alimentação e hotelaria, tecnologia da informação e meio ambiente.
Até o final de 2022, cerca de dois milhões de vagas disponibilizadas não foram preenchidas.
Os empregadores e a Agência de Empregos alemã afirmam que há muitos obstáculos burocráticos, que, segundo eles, são os maiores problemas que impedem o recrutamento de trabalhadores.
A diretora da Agência de Empregos da Alemanha, Vanessa Ahuja, saudou a reforma, mas pediu “procedimentos rápidos” e uma melhor cooperação informática entre as administrações responsáveis pela emissão de vistos e a Agência de Emprego.
Os partidos de oposição, os conservadores (CDU e CSU) e a extrema direita (AfD), votaram contra a reforma, criticando especialmente a possibilidade de trabalhadores qualificados trazerem seus pais e outros parentes para a Alemanha. O partido da esquerda radical Die Linke se absteve na votação.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)