De acordo com a Prefeitura de São Vicente, a possibilidade de incluir São Vicente foi debatida em uma reunião entre as secretarias do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico da cidade com o superintendente do Meio Ambiente, Saúde e Segurança do porto, Sidnei Aranha.
Segundo a prefeitura, uma reunião discutiu o tema em São Vicente — Foto: Prefeitura de São Vicente/Divulgação
Segundo a administração municipal, a cidade conta com uma grande quantidade de áreas disponíveis, especialmente na Área Continental. A região possui posição estratégica, com localização próxima ao Porto e às principais rodovias do Estado de São Paulo.
A expectativa é que as áreas disponíveis sejam ocupadas para projetos de ampliação da atividade logística, como armazéns, centros de distribuição e indústria verde, induzindo práticas sustentáveis e ambientalmente amigáveis nas operações portuárias.
Além disso, foram discutidas possibilidades da implantação de usinas de hidrogênio e biometano, que direcionariam São Vicente para oportunidades na economia verde.
Para o prefeito vicentino Kayo Amado (Podemos), a ampliação da área de operação do porto pode aliviar a sobrecarga em Santos, reduzindo congestionamento e melhorando a eficiência. “Isso é fundamental para manter a competitividade no mercado global, além de promover o desenvolvimento regional”, disse ele, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Procurada pelo g1, a APS informou que recebeu um ofício demonstrando interesse da prefeitura vicentina em setembro e solicitou à administração municipal mais informações sobre os espaços disponíveis para que a área técnica possa desenvolver estudos a respeito.
Segundo a autoridade portuária, o Porto Fluvial integrado a condomínios industriais “é uma das principais vocações da Região Metropolitana da Baixada Santista, criando opções para que as indústrias possam se instalar em nossa região, reduzindo seus custos logísticos tanto na importação quanto na exportação”.
A APS informou ainda que seminários têm debatido o tema, buscando opções para expansão das atividades portuárias e retroportuárias, que são essenciais para geração de empregos e desenvolvimento regional. No entanto, é necessário debater sobre barreiras ambientais.
“O licenciamento ambiental sobre áreas estuarinas e fluviais, por exemplo, depende de decreto do Governo Federal tornando de utilidade pública áreas voltadas para empreendimentos no entorno dos portos marítimos”, disse a APS, em nota.
Ainda segundo a autoridade portuária, o estuário do Porto de Santos tem capacidade finita. Por isso, em um futuro próximo “a expansão ocorrerá para regiões a seu montante, criando, assim, um novo potencial logístico e um polo industrial repleto de oportunidades”.
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Por: G1
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