O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira (7) se as atividades religiosas podem ser proibidas por governadores e prefeitos, mesmo que a Constituição considere a liberdade religiosa como direito fundamental.
A discussão ocorreu nos últimos dias depois que o ministro Kassio Nunes Marques liberou provisoriamente no sábado anterior ao domingo de Páscoa os encontros religiosos presenciais obedecendo aos critérios de saúde e prevenção da covid-19.
Nunes Marques atendeu o pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que alegaram que a suspensão dos cultos e missas é uma violação ao direito fundamental de liberdade religiosa e o princípio da laicidade estatal, o juiz concordou e disse que é uma atividade essencial.
Posteriormente, na segunda, 5 de março, o ministro Gilmar Mendes negou o pedido do PSD e ao Conselho Nacional de Pastores, para abater o decreto do governo de São Paulo que proíbe qualquer tipo de atividade religiosa.
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