De acordo com a Polícia Militar, o suspeito é um homem em situação de rua que trabalha como pedreiro. Uma equipe da corporação foi acionada, por volta de 19h30 de quarta-feira (3), para atender uma ocorrência de tentativa de estupro na Avenida Monteiro Lobato.
Com as informações sobre a aparência do suspeito, fornecidas à PM depois que a vítima contatou a corporação via telefone, uma equipe o localizou durante a madrugada desta quinta-feira. Ele estava em um barraco improvisado por ele, próximo à linha férrea, no Centro de Mongaguá.
Ainda segundo a corporação, durante a abordagem, os agentes encontraram as roupas que correspondem às utilizadas no estupro de 27 de junho, bem como diversos instrumentos cortantes e material pornográfico.
Questionado, o suspeito apresentou informações desconexas, que geraram desconfiança. Assim, a equipe o conduziu até a Delegacia Sede de Mongaguá, onde a vítima que foi estuprada com o filho no colo o reconheceu.
Conforme apurado pela equipe de reportagem, a Polícia Civil representou pela prisão dele ao Poder Judiciário. A PM informou que outras vítimas do mesmo homem compareceram a delegacia após a prisão nesta quinta-feira.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) para mais informações, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O caso ocorreu entre as ruas Orlando Ramalho e Geiza Marcok, no bairro Balneário Itaguaí. De acordo com o boletim de ocorrência, uma mulher foi abordada pelo homem, com um punhal na mão. O suspeito é acusado de puxar a mãe com a criança pelos cabelos até uma viela, onde teria cometido o crime.
À polícia, a mulher disse que saiu de um comércio e caminhava para a casa quando foi abordada pelo homem, que pedalava em uma bicicleta. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima pensou que seria roubada e ofereceu R$ 50 à ele.
O suspeito, porém, disse que não queria o dinheiro e puxou a mulher até a viela. No local, ele a estuprou. Durante o crime, a mulher teria segurado o filho chorando no colo.
Após estuprá-la, o homem exigiu que ela entregasse o dinheiro e então a mandou ir embora “sem olhar para trás”. Em depoimento, a vítima disse que o filho não foi ferido, apesar de ter chorado durante o crime.
A mulher acionou a PM e foi levada pelos agentes ao Hospital e Maternidade de Mongaguá, onde foi atendida e passou pelo protocolo para vítima de abuso sexual, recebendo as medicações necessárias. Ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito e, ainda segundo o boletim de ocorrência, a possível coleta de material biológico do criminoso.
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