Edson Gonçalves de Siqueira, membro do PCC e suspeito de envolvimento no sequestro do repórter Guilherme Portanova, em 2006, foi capturado por PMs rodoviários na Via Anchieta, em Cubatão (SP). Condenado por homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e de armas, ele estava foragido desde 2021, quando deixou a Penitenciária Presidente Venceslau II em uma saidinha temporária e não retornou.
O criminoso, de 46 anos, foi preso em flagrante acompanhado de duas mulheres em um veículo blindado. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Edson estava parado conversando em frente ao carro, que estava parado no acostamento.
Os policiais solicitaram a documentação do homem, que ignorou a ordem, entrou no veículo e fugiu do local. Os agentes, no entanto, o alcançaram no km 58 da rodovia, quando o criminoso bateu em dois automóveis. Ele tentou escapar a pé, mas acabou detido.
A equipe realizou uma vistoria mas não encontrou nada de ilícito no carro. Em consulta no sistema da polícia, os PMs constaram que o homem era procurado pela Justiça.
As mulheres que o acompanhavam conseguiram fugir. O caso foi registrado em 20 de maio na Delegacia de Cubatão como adulteração da placa do veículo, acidente de trânsito, uso de documento falso e captura de procurado.
De acordo com a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o suspeito estava foragido desde que foi beneficiado por uma saída temporária. Ele cumpre pena por homicídio, organização criminosa, além de tráfico de drogas e de armas.
Conhecido também como ‘Gordinho’ e ‘Irmão Fênix’, Edson também foi denunciado por fornecer armas para o PCC e é um dos suspeitos de participar do sequestro do repórter Guilherme Portanova e do auxiliar técnico Alexandre Calado, em 2006.
As vítimas foram abordadas em uma padaria próxima à emissora em São Paulo (SP), em 12 de agosto daquele ano, colocadas à força em um carro e levadas a um cativeiro, onde foram mantidas por mais de 40 horas.
Guilherme Portanova — Foto: Gabriel Luiz/G1
Conforme apurado à época, ‘Gordinho’ teria sido preso em Guarulhos (SP) quatro dias antes do sequestro e solto em seguida após pagar R$ 10 mil de propina.
Ele voltou a ser detido depois que um integrante da facção criminosa o apontou como o fornecedor de armas para os atentados contra postos policiais em 2006.
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