Duas tartarugas-verdes (Chelonias mydas) resgatadas por apresentarem uma fibropapilomatose cutânea – tumor benigno – passaram por cirurgia e foram tratadas por aproximadamente um ano até serem devolvidas ao mar, na Laje de Santos, no litoral de São Paulo, como é possível ver nas imagens obtidas pelo g1 nesta quinta-feira (8)
Os animais estiveram sob os cuidados dos profissionais do Aquário Municipal de Santos durante esse período de recuperação até a soltura na última quarta-feira (7). De acordo com a prefeitura, os animais receberam uma anilha cada e poderão ser acompanhados. As informações ajudarão em estudos para a preservação da espécie.
A administração municipal ressaltou que as tartarugas-verdes podem viver mais de 80 anos, mas alerta que estão na categoria ‘quase ameaçada’, que é quando a espécie ainda não está em perigo, mas corre o risco de entrar em extinção em um futuro próximo.
Fibropapilomatose cutânea
De acordo com os profissionais que cuidaram das tartarugas, a fibropapilomatose cutânea costuma acometer as tartarugas mais jovens. Entre os principais fatores que contribuem para o surgimento desses tumores estão as infecções bacterianas, radiação ultravioleta, contaminantes químicos, ectoparasitos.
As massas costumam surgir nas nadadeiras, olhos, base da cauda, boca, cervical, carapaça e também podem ser vistas em órgãos internos, como pulmões, fígado, trato gastrintestinal e rins.
Tartarugas marinhas foram soltas na Laje de Santos, no litoral de São Paulo, em uma ação que integra a programação da Semana do Meio Ambiente. — Foto: Prefeitura de Santos
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Por: G1
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