As festas não foram da mesma dimensão que a celebração da Argentina em Buenos Aires, onde, estima-se, milhões foram às ruas.
Mas ainda assim em Paris, Zagreb e Rabat muitos torcedores foram recepcionar seus jogadores na volta do Catar.
Torcedores reagem ao final da partida entre Argentina e França em um bar perto da Praça da República, em Paris — Foto: JULIEN DE ROSA / AFP
Seleção Francesa em Paris
A seleção francesa de futebol voltou do Catar e foi aclamada por uma grande multidão em Paris na segunda-feira (19), após a derrota para a Argentina na final da Copa do Mundo.
O ônibus levou astros, como Kylian Mbappé, do aeroporto de Paris e chegou ao coração da capital, onde milhares se reuniram para cumprimentá-los.
Apesar de ser uma noite fria de dezembro, vários milhares se reuniram na Place de la Concorde, em Paris.
Os torcedores soltaram fogos de artifício, agitaram bandeiras tricolores francesas e cantaram “Allez Les Bleus” e o hino nacional francês quando o time apareceu na sacada do Hotel de Crillon.
O técnico Didier Deschamps e o capitão da equipe, Hugo Lloris, acenaram para a multidão da sacada. Mais tarde, eles contaram com a presença do resto da equipe e de Mbappé, que arrancou um grande rugido da multidão.
Milhares de torcedores croatas se reuniram em Zagreb para receber seus jogadores em casa no domingo (18 de dezembro), após o terceiro lugar na Copa do Mundo.
Os torcedores cantaram, lançaram fogos de artifício e acenderam sinalizadores enquanto a equipe croata chegava em cima de um ônibus para saudá-los.
Os jogadores então subiram ao palco para comemorar com a torcida de Zagreb.
Milhares de torcedores receberam como heróis os jogadores da seleção do Marrocos na terça-feira (20), em Rabat, depois da campanha da equipe na Copa do Mundo no Catar —foi a primeira seleção de um país árabe e africano a chegar às semifinais do torneio.
Entre a multidão, pessoas de todas as idades fizeram questão de aclamar seus ídolos, que desfilaram em um ônibus vermelho desde o aeroporto até as ruas da capital marroquina.
“Vim para comemorar a bonita história do Marrocos no Mundial, mesmo com algumas decisões das arbitragens que não foram justas”, disse Adam Jahah (27 anos), garçom na cidade de Meknes que viajou mais de 150 quilômetros até Rabat para viver um dia histórico.
Os ‘Leões do Atlas’, que durante um mês encheram de sonhos todo o país, foram depois recebidos pelo rei Mohammed VI.
O monarca, ao lado do príncipe herdeiro Moulay Hassan, condecorou o presidente da Federação Real Marroquina de Futebol, o treinador Walid Regragui e os jogadores, que estavam acompanhados de suas mães, segundo a agência de notícias MAP.
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Por: G1
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