Transmissões dos Jogos Olímpicos de Paris têm novidades tecnológicas — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
As transmissões dos Jogos Olímpicos de Paris vão ter novidades tecnológicas.
A gente sabe que o que eles executam é difícil. Mas e se fosse possível entender melhor por que os atletas fazem o que fazem? O que os diferencia? Quais os detalhes que definem as disputas?
“Esta edição verá uma influência importante na forma como os dados contam a história dos atletas”, disse Yannis Exarchos, o responsável pelas transmissões olímpicas.
Câmeras especiais, equipadas com sensores de movimento, foram espalhadas em todos os locais de competição. A função delas é mapear, em detalhes, a ação de cada competidor.
Esse material é, então enviado, a um sistema de computadores que, turbinado por inteligência artificial, revela curiosidades, informações que fazem o espectador compreender melhor a real dimensão das façanhas atléticas.
Transmissões dos Jogos Olímpicos de Paris têm novidades tecnológicas — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Nos saltos ornamentais, a ferramenta calcula a altura que os atletas alcançam e, para dar aquele frio na espinha no espectador, também revela a distância que a cabeça deles passa da plataforma. A revelação da distância entre o atleta e o sarrafo no salto com vara vai deixar mais evidente quem é que está sobrando na disputa.
No vôlei de praia, será possível mergulhar na estratégia e conhecer por quais regiões cada atleta se movimenta.
“Informações como essa aí são valiosas para gente. Fica mito mais legal de assistir. Acho que, para o entretenimento, isso agrega muito”, afirma André Stein, vôlei de praia.
Na ginástica artística, a altura do salto das atletas será desvendada e também o tempo que passam no ar durante as acrobacias. Ou seja: é uma aposta no valor do conhecimento. Uma chance de entender para admirar.
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