Por que o frenesi da grande mídia (esquerda globalista) pelo posicionamento de Donald Trump? Por que a histeria dos países árabes? Nem vou perder tempo em falar sobre o Brasil, o anão diplomático com seu medíocre presidente, considerado “persona non grata” por Israel. No entanto, destaco aqui alguns pontos sobre a fala de Trump sobre os Estados Unidos ocuparem Gaza.
Primeiro ponto: os hipócritas esqueceram que os EUA são um dos maiores financiadores da Faixa de Gaza para manter todas as estruturas: entre hospitais, creches, escolas – arquetipados na estrutura corrupta da UNRWA (ONU).
Se a Faixa de Gaza sobreviveu ao regime do Hamas desde 2007, graças ao EUA seguido de outros países ocidentais.
Segundo ponto: é um claro recado ao Irã, o maior patrocinador do terrorismo global. No mesmo momento que Trump mencionou sobre os EUA em Gaza, o presidente americano assinou memorando que restabelece a rígida política do seu primeiro mandato, quando levou as exportações de petróleo do Irã a quase zero. Trump anunciou uma campanha de “pressão máxima” para barrar o desenvolvimento de uma arma nuclear pelo Irã.
Terceiro: os países árabes viram Gaza como uma batata quente, e não querem nada com isso. Essa é uma das razões pelas quais o Hamas tem sido autorizado a governar Gaza desde 2007.
O Egito, que já governou Gaza, mantém sua fronteira bem fechada, construindo barreiras que fazem com que os muros de segurança de Israel pareçam lenientes em comparação. A Jordânia, que já abriga uma enorme população palestina, não quer fazer parte de um influxo de Gaza.
Quarto: os ricos estados do Golfo, apesar de seus enormes recursos, sempre evitaram em grande parte oferecer aos palestinos recursos e financiamentos, reassentamento permanente ou investimentos em infraestrutura em Gaza.
Além disso, o Catar é o maior financiador do terrorismo na região, onde abriga o escritório oficial do grupo terrorista Hamas. Os líderes do Hamas vivem em resorts de luxo em Doha.
Quinto e último: para desespero da corrupta ONU, isso colocaria muitos empregos da agência em risco, porque a ONU conta com o sofrimento em Gaza para lucrar bilhões de dólares.
O próprio Hamas também lucra com os trabalhadores da ONU, vendendo ajuda humanitária. Tudo isso faz parte do sistema de corrupção que sustenta o terrorismo na região!
Finalmente, o objetivo pode não ser puramente o que Trump diz que é; Trump pode estar forçando esses países a reagir –, mesmo que apenas para rejeitar sua ideia e propor uma alternativa. Mas se você bater a grama propondo uma política tão radical é possível que alguns desses países percebam que os EUA vão levar o plano a sério e decidam abordar o desafio de Gaza com mais franqueza e seriedade!
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
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