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O frio se transformou no principal aliado do presidente russo, Vladimir Putin, em sua ofensiva na Ucrânia, de acordo com reportagens publicadas pelas revistas semanais francesas. Os bombardeios contínuos efetuados por Moscou contra infraestruturas de energia, segundo as publicações, é militarmente estratégico e psicologicamente desgastante.
A revista L’Obs fala de uma “guerra do frio” ou como a Rússia deixa milhões de ucranianos sem eletricidade para tentar conter seu “espírito de resistência”. Em cidades como Odessa e Kiev, com a chegada do inverno, os cortes constantes de eletricidade são cada vez mais angustiantes.
Desde o começo dos ataques russos à rede de eletricidade, o fornecedor uraniano Ukrenergo aplica um rodízio de cortes de eletricidade para que toda a população possa ser atendida, sem que o sistema de produção, muito avariado, seja sobrecarregado.
A ofensiva realizada em 23 de novembro foi a que atingiu mais duramente as infraestruturas, privando milhões de ucranianos de luz, aquecimento doméstico e, na maioria das vezes, água, já que por falta de energia, os sistemas de bombeamento não funcionam. As regiões mais duramente atingidas são Kharkiv e Donetsk, no leste, Kherson e Mykolaiv, no sul.
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De acordo com especialistas entrevistados, os alvos são fáceis, uma vez que as informações sobre as redes são geralmente públicas, em muitos países. Além disso, Moscou compartilhou uma rede integrada com Kiev na época da ex-União Soviética e dispõe de informações confidenciais.
L’Obs analisa que além de questões práticas, como impedir que o país produza peças de reposição para o Exército, os bombardeios têm um objetivo psicológico. Com esses ataques, Putin busca destruir a “resiliência do povo ucraniano”. “Como manter o ânimo sem a casa aquecida e refeições quentes quando as temperaturas são negativas?”, questiona a publicação.
Desde o começo da ofensiva russa, os ucranianos resistem, unidos em apoio ao presidente Volodymyr Zelensky. Entretanto, ao impor o cansaço, o Exército russo busca obter uma fratura entre a população e o governo, com o objetivo de obrigá-lo a pedir o fim da guerra, analisam especialistas entrevistados pela revista.
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Os empregados da Ukrenergo, que fazem atualmente jornadas de até 12 horas de trabalho para consertar os equipamentos avariados e manter o sistema em funcionamento, são considerados como heróis nacionais.
Enquanto isso, a Europa e o Reino Unido tentam angariar fundos e fornecer novos transformadores a Kiev, a fim de lutar contra “o melhor aliado de Moscou: o inverno”, de acordo com a revista L’Express.
Para reconstruir o país, a Ucrânia e seus aliados discutem um “plano Marshall”, ou seja, um programa de ajuda econômica semelhante ao que os Estados Unidos ofereceram aos países da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial, diz a publicação. Os ucranianos alertam para a necessidade de começar a reconstrução rapidamente, antes que toda a população decida deixar o país.
Associações distribuem comida em Kherson, na Ucrânia, cidade que sofre constantes bombardeios da Rússia — Foto: REUTERS/Anna Voitenko
Por: G1
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