A agência nuclear da ONU (AIEA) endossou nesta terça-feira (4) a prática. O plano é contestado por grupos de diversos países da região, em especial pelos pescadores que alertam sobre a reputação que os peixes da região ficarão.
Os responsáveis pela usina de Fukushima dizem que a água não trará consequências para as pessoas e nem para os animais.
Grupo de manifestantes protesta contra o premiê japonês Fumio Kishida em 5 de julho de 2023 — Foto: Lee Jin-man/AP
A AIEA reconheceu que o lançamento de água conforme planejado atualmente “terá um impacto radiológico insignificante nas pessoas e no meio ambiente”.
O Japão buscou o apoio da AIEA para ganhar credibilidade para o plano. Especialistas da agência da ONU e de 11 nações fizeram várias viagens ao Japão desde o início de 2022 para examinar os preparativos do governo e da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company Holdings.
Alguns cientistas dizem que o impacto da exposição prolongada e de baixa dose a radionuclídeos permanece desconhecido e pedem um atraso na liberação. Outros dizem que o plano de alta é seguro, mas pedem mais transparência na amostragem e monitoramento.
Um grande terremoto e um tsunami em 11 de março de 2011 destruíram os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, fazendo com que três reatores derretessem e sua água de resfriamento fosse contaminada e vazasse continuamente.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)