Você viu? Hacker na CPI, apagão nacional, eleições primárias na Argentina e como a quinta virou a nova sexta

“Bolsonaro estender o tapete vermelho para alguém com a ficha policial do Delgatti já é grave em si”. É o que avalia Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN, em entrevista ao podcast O Assunto para falar sobre o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto à CPI dos Atos Golpistas. Ouça a íntegra do episódio abaixo:

Preso desde o dia 2 de agosto por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Delgatti ficou conhecido nacionalmente em 2019, quando vazou mensagens de autoridades envolvidas na operação Lava Jato. O episódio, investigado na operação Spoofing, ficou conhecido como “Vaza Jato”.

Ele foi convocado para comparecer à CPI após uma operação da Polícia Federal que também mirou a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Os agentes da PF apuram a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do CNJ.

Em entrevista, o ministro Alexandre Silveira, do MME, afirmou que o apagão foi causado por uma sobrecarga no Ceará. Ele também citou “outro evento” em local ainda não identificado pelas autoridades.

Javier Milei é um economista argentino formado pela Universidade de Belgrano, tem 52 anos, é natural de Buenos Aires e se declara “anarcocapitalista”. Candidato à Presidência de extrema direita, Milei venceu as eleições primárias da Argentina. A votação final ocorre em 22 de outubro.

Milei, da chapa “A Liberdade Avança”, se apresentava como um personagem que vinha de fora para combater as más práticas da política. Suas promessas incluem adotar o dólar como moeda e fechar o Banco Central.

A segunda chapa mais votada foi a do partido “Juntos pela Mudança”, também de oposição. Em outubro, ela será representada por Patricia Bullrich. A chapa governista, União Pela Pátria, ficou em terceiro, tendo Sergio Massa, ministro da Economia, como o mais votado da legenda.

As sextas não são mais as mesmas. Quem trabalha nos principais polos empresariais de São Paulo se acostumou a um novo padrão: a nova morada do “fervo” é a quinta-feira.

Do trânsito nas ruas pela manhã até os bares lotados à noite, é notável como o comportamento de ir ao escritório mudou desde o retorno ao trabalho presencial, após as flexibilizações de protocolos da pandemia de Covid.

Os números já comprovam a tese: a plataforma de gestão de escritórios Deskbee identificou um aumento total de quase 50% nas reservas de estações de trabalho no primeiro semestre de 2023 contra o mesmo período de 2022, de uma base de mais de 350 mil usuários. Leia mais na reportagem.

Mexerica, ponkan, bergamota, carioquinha, mimosa… tangerina. Esta fruta é, ao mesmo tempo, um sucesso de público e faz parte de uma família no mínimo “confusa”. Ela é “mãe” da laranja e também cruzou com ela para dar origem a outras espécies do grupo.

É o caso da murcote, que é um tangor, nome que indica os frutos do “casamento” da tangerina com a laranja (“tangerine” e “orange” em inglês).

“A murcote foi originada na Flórida e introduzida em São Paulo na década de 1970. Veio para complementar, porque a época de produção dela é tardia, (começa a dar frutos) logo depois da ponkan”, explica Orlando Sampaio Passos, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Veja reportagem em vídeo.