O catador de latinhas de 49 anos que foi atropelado por uma viatura descaracterizada da Polícia Militar em Mongaguá, no litoral de São Paulo, morreu no hospital. Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) disse que a PM instaurou um inquérito e apura todas as circunstâncias do fato.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi identificada como Alexandre Altieri. O atropelamento ocorreu por volta de 19h20 de sábado (4), na altura do km 308 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Vera Cruz, na pista sentido Praia Grande.
Uma testemunha e os policiais envolvidos no acidente relataram à Polícia Militar Rodoviária que o homem invadiu a pista repentinamente no momento em que a viatura passava no local. Por isso, não foi possível desviar e o carro acabou atingindo a vítima.
Ainda no local, a PM Rodoviária apurou que a viatura estava com sinais luminosos ligados e seguia na velocidade compatível com a via. O local não permitia passagem de pedestre e não havia faixa para travessia. Porém, há uma passarela para pedestres a cerca de 100 metros do local do acidente.
Viatura descaracterizada que atropelou catador de latinhas em Mongaguá (SP) — Foto: g1 Santos
Segundo o Corpo de Bombeiros, que também atendeu a ocorrência, o homem estava inconsciente e apresentava politraumatismo quando foi socorrido. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conduziu o catador ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, onde ele morreu – o horário e dia da morte ainda não foram divulgados pela unidade de saúde.
No local do acidente, a PM Rodoviária realizou o teste do bafômetro no PM que dirigia a viatura, mas não constatou consumo de álcool.
Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande (SP) — Foto: Divulgação
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo, houve interdição de uma faixa de rolamento por cerca de duas horas e meia, sem registro de congestionamento. Um guincho da Unidade Básica de Atendimento (UBA) do DER foi enviado ao local para prestar assistência.
Após o acidente, as partes envolvidas foram levadas ao 1º Distrito Policial (DP) de Mongaguá, onde a ocorrência foi registrada como lesão corporal culposa – quando não há intenção de ferir – na direção de veículo automotor.
Segundo apurado pelo g1, como o caso evoluiu para morte, o inquérito deve ser instaurado como homicídio culposo. Isto é, quando não há intenção de matar.
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Por: G1
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