O petista destacou a boa relação com o atual titular da Casa Branca, mas defendeu que a escolha de permanecer no pleito era pessoal.
“Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato”, disse Lula.
A declaração foi dada em uma entrevista no Palácio da Alvorada a agências internacionais como Reuters, Bloomberg, France Presse e Associated Press. O governo ainda não divulgou a gravação oficial, mas o Planalto postou um trecho da fala nas redes sociais do presidente.
Segundo Lula, a expectativa do governo brasileiro é que, seja qual for o substituto de Biden como candidato democrata, as parcerias estratégicas entre os dois países permaneçam inabaladas.
“Agora, eles vão escolher uma candidata ou um candidato e que o melhor vença a eleição. A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la”, seguiu o presidente.
Presidente Joe Biden desistiu da candidatura à presidência neste domingo (21). — Foto: Reprodução/TV Globo
A desistência ocorre após pressões do partido e de parte do eleitorado democrata. A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.
O processo para a escolha de um novo candidato no lugar de Biden, no entanto, não é fácil. Uma troca dessas nunca aconteceu antes no partido democrata, envolve questões dos delegados conquistados na primárias e a disposição de outros políticos da legenda.
‘Só Deus sabe o que Trump pode fazer’
A situação de Biden já foi comentada por Lula em outras declarações do petista, que sempre anunciou abertamente a preferência pelo candidato democrata ao adversário, o ex-presidente Donald Trump.
“Eu sou simpático ao Biden, acho que o Biden é a certeza de que os Estados Unidos vão continuar respeitando a democracia. O Trump já deu aquela demonstração quando ele invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de fazer, ele fez lá um pouco que tentaram fazer aqui no Brasil com o golpe de 8 de janeiro”, disse o petista.
“Então, como democrata, eu estou torcendo para que o Biden saia vitorioso e, se o Biden ganhar, eu já conheço o Biden, já tenho uma relação com os Estados Unidos que é uma relação sólida, eu pretendo manter. Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer. Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer”, seguiu.
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Por: G1
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