No dia 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas realizou o maior ataque da história de Israel, o pogrom antissemita mais violento desde o Holocausto. Cerca de 1.200 pessoas foram assassinadas e outras 250 foram sequestradas, das quais 101 seguem como reféns na Faixa de Gaza.
Um ano depois dos ataques em 7 de outubro, perguntas difíceis ainda estão sendo levantadas em Israel sobre o dia mais mortal de sua história, quando o poderoso Exército do país foi pego desprevenido e rapidamente subjugado.
As Forças israelitas foram colocadas em alerta neste domingo (6), antes do aniversário do ataque do Hamas em 7 de outubro.
– Esta semana lembramos o aniversário da guerra e o 7 de outubro. Estamos preparados com mais forças antecipadamente para este dia – informou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari.
O presidente do país, Isaac Herzog, emitiu uma mensagem no sábado para as comunidades judaicas em todo o mundo. Ele enfatizou a resiliência do povo israelense, e sublinhou a importância de se manter unido e forte contra o antissemitismo em todo o mundo.
– Um ano desde que as nossas mulheres, os nossos filhos, os nossos idosos, foram caçados nas suas camas, queimados até a morte, decapitados, violados e baleados. Um ano desde que centenas de nosso povo foram brutalmente arrastados para o cativeiro, mortos e vivos. E temos de ser honestos, aqui, agora, quando a passagem do tempo deve ser capaz de oferecer conforto e alguma sensação de encerramento, a terra treme ainda.
No ano passado, a escalada em Gaza atraiu alguns dos maiores protestos globais em anos, em uma onda de ódio antissemita em que os manifestantes questionaram o direito de Israel de existir como nação e glorificaram o ataque terrorista de 7 de outubro.
A guerra em Gaza se espalhou pela região, atraindo grupos apoiados pelo Irã no Líbano, Iêmen e Iraque. Israel intensificou fortemente uma campanha contra o grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã, nas últimas semanas, e o Irã lançou uma barragem de mísseis contra Israel na última semana.
Embora aliados, como os Estados Unidos, apoiem o direito de Israel de se defender, o país enfrentou ampla condenação internacional por suas ações em Gaza e agora por seu bombardeio ao Líbano. A diplomacia internacional liderada pelos Estados Unidos até agora não conseguiu um acordo de cessar-fogo em Gaza.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu resistiu às críticas e argumentou que seu governo está agindo para defender o país de uma repetição ao ataque de 7 de outubro pelo Hamas.
E sim, essa é a tarefa que temos como apoiadores de Israel. Devemos também trabalhar para fortalecer a causa de Israel em todo o mundo, ao mesmo tempo em que combatemos o avanço do antissemitismo global.
Portanto, convido você a declarar: “7 de outubro nunca mais!…”.
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
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